Brasil no radar

• Agenda

Nesta terça-feira, 26, será divulgada a ata do Copom a respeito da última reunião, que baixou os juros da Selic para 12,75%. O documento deve trazer os pontos que apoiaram o colegiado na decisão de continuar diminuindo os juros em 0,5 ponto percentual por encontro.

A inflação medida pelo IPCA-15 de setembro também será publicada hoje pelo IBGE. Segundo projeção da XP, a variação mensal deve ser de 0,35% - o que elevaria a variação em 12 meses de 4,24% para 5,00%.

No Brasil, a semana trará ainda, na quinta-feira, o Relatório de Inflação trimestral do Banco Central.

• Ibovespa e câmbio

O Ibovespa, índice que reúne as principais companhias listadas na bolsa de valores brasileira, começou a terça-feira em baixa. Às 9h30, os futuros desciam 0,89%, aos 116 mil pontos.

O dólar à vista iniciou a semana em alta no mercado doméstico de câmbio, acompanhando a onda de fortalecimento da moeda americana no exterior e o avanço das taxas dos Treasuries. A moeda perdeu parte do fôlego nas horas finais de negociação e fechou em alta de 0,68%, cotada a R$ 4,9662 - maior valor de fechamento desde o último dia 8.

Nesta manhã, o dólar à vista segue cotado a R$ 4,96.

Mundo no radar

• Últimas e agenda

Hoje nos EUA foram divulgadas as Licenças de Construção e o indicador ficou levemente abaixo do esperado, 1,541M contra a expectativa de 1,543M. O número mostra a quantidade de autorizações para novos projetos de construção emitidas pelo governo. As vendas de casas novas também serão divulgadas nesta manhã e a expectativa é de que fique em 700 mil no mês de agosto.

Ainda hoje, será divulgada a confiança do consumidor norte-americano.

O governo de Joe Biden enfrenta no curto prazo a possibilidade de uma paralisação, diante de discordâncias orçamentárias em Washington. Também pesa no sentimento preocupações de que os juros americanos fiquem em níveis elevados por mais tempo do que se imaginava, como sinalizou o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) na semana passada, quando deixou suas principais taxas inalteradas.

• Bolsas americanas

As bolsas norte-americanas operam em baixa nesta manhã.

Futuros às 9h30:

Dow Jones Industrial: -0,40%, aos 33.8 mil pontos;

S&P 500: -0,47%, aos 4.3 mil pontos;

Nasdaq 100: -0,51%, aos 14.6 mil pontos.

• Mercado europeu

Os mercados europeus começaram o dia em baixa.

Futuros às 9h30:

STOXX 600 (índice pan-europeu): -0,46%, aos 450 pontos.

FTSE 100 (bolsa de valores de Londres, Inglaterra): +0,01%, aos 7.6 mil pontos.

DAX (bolsa de valores de Frankfurt, Alemanha): -0,69%, aos 15.4 mil pontos.

CAC 40 (bolsa de valores de Paris, França): -0,80%, aos 7 mil pontos.

FTSE MIB (bolsa de valores de Milão, Itália): -0,97%, aos 28.1 mil pontos.

Ibex 35 (bolsa de valores de Madri, Espanha): -0,14%, aos 9.3 mil pontos.

SMI (bolsa de valores de Zurique, Suíça): -0,63%, aos 10.9 mil pontos.

• Bolsas asiáticas

As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta terça-feira, em meio a preocupações sobre a economia chinesa e uma possível paralisação do governo dos EUA.

O índice japonês Nikkei caiu 1,11% em Tóquio hoje, a 32.315,05 pontos, a mínima do pregão, enquanto o Hang Seng recuou 1,48% em Hong Kong, a 17.466,90 pontos, o sul-coreano Kospi teve queda de 1,31% em Seul, a 2.462,97 pontos, e o Taiex registrou perda de 1,07% em Taiwan, a 16.276,07 pontos.

Na China continental, o dia também foi negativo: o Xangai Composto recuou 0,43%, a 3.102,27 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,52%, a 1.894,68 pontos.

A frágil recuperação econômica da China voltou ao radar no fim de semana, após novos sinais de problemas no setor imobiliário. "As dificuldades no setor imobiliário chinês estão longe de acabar, à medida que a notória incorporadora Evergrande falhou no pagamento de 4 bilhões de yuans em bônus domésticos e adiou reuniões sobre reestruturação" de dívidas, comentou Tina Teng, analista de mercado da CMC Markets APAC & Canada.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou igualmente no vermelho hoje, com queda de 0,54% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 7.038,20 pontos.

*Com informações da Dow Jones Newswires e da Associated Press.

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