Veja as previsões para o Brasil em 2022, segundo o Santander

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Veja as previsões para o Brasil em 2022, segundo o Santander

Para o banco, ainda há expectativa de aumento do PIB. 

Foto: PxHere.

 Segundo o Santander Brasil, ao longo deste ano teremos uma volatilidade da taxa de câmbio devido às incertezas na questão fiscal, desvalorização do real e inflação acima do teto da meta.

O banco divulgou suas projeções macroeconômicas para o Brasil em 2022 e segundo a instituição, ao que tudo indica, teremos grandes incertezas em torno do real na questão da dívida pública e nas decisões de política econômica relacionadas ao problema fiscal que o país enfrenta.

O banco prevê a moeda norte-americana a R$ 5,70 reais no final deste ano. Já para 2023, o Santander prevê que o valor deverá ser de R$ 5,20 reais.

Houve uma revisão para cima da inflação na projeção para a alta do IPCA (Índice de Preços no Consumidor) em 2022, que antes era 5,8% e agora já é de 6,0%. O resultado ultrapassa a meta estabelecida pelo Banco Central para esse ano, de 3,50%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual.

A correção para cima ocorreu devido a algumas surpresas nas novas leituras, somadas a mudanças em hipóteses relacionadas ao reajuste de preços administrados, especificamente o de licenciamento de automóveis.

Para o ano de 2023, a previsão do Santander indica uma alta de 3,5% para o IPCA, contrastando com o objetivo perseguido pelo BC, de 3,25%.

A previsão do banco é mais otimista para o quarto trimestre de 2022, de acordo com a nota lançada pela equipe da economista-chefe Ana Paula Vescovi. Segundo o comunicado, há sinais de um provável retorno nas negociações para reformas macroeconômicas em 2023.

Com relação à economia, o Santander percebeu um crescimento mais fraco no ano passado, de 4,6% contra uma alta de 4,7% que era prevista anteriormente. O IBGE ainda deve divulgar em março (4) os dados do PIB do quarto trimestre de 2021 e do ano inteiro.

Para 2022, ainda existe a expectativa de aumento do Produto Interno Bruto (PIB), mesmo que o resultado do primeiro trimestre tenha sido elevado em 0,3 ponto porcentual, para 0,7%. A possibilidade de expansão, segundo o banco, se deve às melhorias nas expectativas para as principais safras neste ano e aos maiores níveis de mobilidade urbana.

"Estamos monitorando os efeitos da seca na região Sul do Brasil, assim como a onda de contágio da variante Ômicron, que configuram riscos baixistas relevantes para nossas projeções", avisou a nota lançada.

A previsão do banco para a taxa básica de juros é de 12,25% ao ano, com aumento de 1,50% em fevereiro e março deste ano, e o começo de um processo de redução para o nível neutro de 7% em 2023.

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Segunda, 16 Setembro 2024

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