Ibovespa: Incertezas com China e juros nos Estados Unidos puxam queda do índice
A queda vêm logo após uma sexta-feira forte, marcada por uma alta de 1,25%.
O recuo do principal indicador da B3 é moderado. Após dados fracos de inflação na China, há expectativas de anúncio de medidas de estímulo por lá. Ao mesmo tempo, ficam no radar as falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).
Ao longo dos próximos dias a agenda ganhará força, com destaque para índices de inflação no mundo que poderão ajudar nas apostas sobre juros. No Brasil, saem o IPCA relativo a junho, que tende a mostrar deflação, e os dados de maio dos setores de Serviços e Varejo.
"É uma semana importante em termos de divulgações, de índices de preços em várias partes. Aqui, o IPCA pode ter deflação e dar uma perspectiva adicional para o Copom de agosto, com corte da Selic em 0,25 ponto ou de meio ponto porcentual", diz Spiess.
Passo importante
Hoje, foi o informado o índice de preços ao consumidor (CPI) chinês, que se estabilizou na comparação anual de junho, enquanto o PPI teve deflação mais acentuada.
"Os dados reforçam o clima de cautela com o ritmo de recuperação da economia local. Ao mesmo tempo, também crescem as expectativas de que o governo seja mais agressivo nas medidas de estímulo", cita em relatório o Bradesco. Na Ásia, as bolsas encerraram o pregão sem direção única.
"Ao longo do dia, atenção para as falas de diversos dirigentes do Fed, que podem reforçar as expectativas de novas altas de juros nos EUA", completa o Bradesco.
Às 11h02 desta sexta, o Ibovespa caía 0,42%, aos 118.393,97 pontos, ante abertura aos 118.897,42 pontos, igual à máxima intradia, e após mínima aos 118.059,73 pontos (-0,71%).
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