Você provavelmente já deve ter ouvido falar no mecanismo blockchain devido à popularização das criptomoedas nos últimos anos. A tecnologia é crucial para a segurança e precisão no rastreamento de transações de moedas digitais. Mas você sabe como ela funciona?

Confira a explicação, de acordo com a Investopedia.

O que é blockchain?

A blockchain é um banco de dados que armazena informações eletronicamente em formato digital. Assim, seu bom desempenho garante a confiança e segurança dos investidores de criptos ao realizarem suas transações, sem a necessidade de um terceiro confiável - considerada uma característica inovadora no ramo.

Esse mecanismo possui uma estrutura diferente de dados, se comparado aos bancos típicos, que os armazenam em uma tabela - a blockchain coleta informações em grupos, conhecidos como 'blocos". Esses grupos possuem algumas capacidades de armazenamento específicas que quando são preenchidas. Posteriormente, são fechadas e vinculadas ao bloco preenchido anteriormente, formando uma cadeia de dados, que originou o nome da tecnologia: "blockchain" - cadeia de blocos, na tradução literal.

A estrutura de dados da blockchain, em "blocos" encadeados, cria uma linha do tempo irreversível de informações quando implementada em uma natureza descentralizada. Quando um bloco é preenchido, ele é gravado e se torna parte dessa cadeia. Além disso, cada bloco recebe um timestamp - sistema que registra a data e hora em que um bloco é adicionado à cadeia.

Como funciona?

O objetivo da blockchain é armazenar informações digitais e distribuí-las sem alterá-las, ou seja, os registros de transações nessas plataformas não podem ser editados, excluídos ou destruídos.

O primeiro blockchain que surgiu, desde a primeira proposta de implementação desse sistema, em 1991, foi o do bitcoin, em 2009. Nos anos seguintes, diversas criptomoedas e tokens não fungíveis (NFTs) foram criados, e com isso, as blockchains, assim como os ativos, foram popularizadas.

Descentralização do blockchain

Como os dados armazenados nesse mecanismo podem ser distribuídos entre vários "nós de rede" em diferentes locais, eles conseguem assegurar a fidelidade das informações contidas neles - pois se alguém tentar alterar o banco de dados, os outros nós se mantêm intactos, impedindo o sucesso dos mal-intencionados. Por isso, as informações e o histórico das transações são irreversíveis.

A descentralização da blockchain permite que todos os usuários possam ver as transações feitas na plataforma, seja por meio de um nó pessoal ou buscando no próprio explorador do banco de dados.

E você já teve alguma experiência com blockchain? O que achou? Conte para a gente aqui e nas redes sociais!