Por Redação em Quinta, 20 Janeiro 2022
Categoria: Mercados

Credit Suisse indica melhora nas vendas de cerveja em SP

Cervejas da Ambev estão presentes em 99% dos bares paulistanos, indica pesquisa. 

Foi realizada uma pesquisa sobre a venda de cervejas em bares de São Paulo pelo banco de investimentos Credit Suisse, em dezembro de 2021. O levantamento indicou melhora nas vendas da bebida alcoólica nos bares paulistanos e, consequentemente, a retomada do movimento do público.

Na pesquisa foram avaliados 350 bares de 58 bairros de São Paulo, capital. Os donos dos bares relataram uma melhora nas vendas das garrafas de um litro e de 600 ml comparado ao ano de 2020.

A retomada dos bares e restaurantes é importante para a melhoria do setor, e a percepção da Credit Suisse foi a de que existem "tendências encorajadoras de reabertura".

Segundo a equipe do banco suíço de investimentos, em fala ao site Valor Econômico, "para as cervejarias, isso sugere um retorno gradual do canal 'on-trade' e, consequentemente, uma estrutura de custos menos enviesada para o alumínio em 2022".

Distribuição das cervejas nos bares paulistas

O destaque nesse setor ficou para os rótulos da Ambev: "Encontramos as cervejas da Ambev em 99% dos bares que visitamos versus 98% em nossa ronda anterior em 2020, com alcance aprimorado em áreas de baixa renda e bares com baixo nível de execução" disseram os analistas.

A Skol é a cerveja mais vendida e com maior penetração, em segundo lugar ficou a Heineken e em terceiro ficou a Original, também da Ambev. Em quarto lugar em vendas ficou a Brahma e, em quinto, a Brahma duplo malte.

Os analistas do banco também afirmaram que a Spaten, também da Ambev, parece ser uma marca promissora no Brasil. "Desde seu lançamento, em agosto de 2021, o rótulo já está presente em 9% dos bares visitados em nossa amostra", afirmou a equipe da pesquisa. A cerveja puro malte segue a lei da pureza alemã e é uma das principais puro malte do mundo.

Heineken e seus problemas de abastecimento

A equipe da Heineken aprimorou sua distribuição de 78% para 90% nos bares considerados na pesquisa. De acordo com o Credit Suisse, 41% dos bares que comercializam a marca compram de revendedores, porque a Heineken não consegue dar conta do volume demandado.

Segundo a pesquisa, a Heineken tem problemas de abastecimento: 32% dos bares que vendem a marca sofrem com a falta de estoque. Em comparação com a pesquisa realizada em 2020, no entanto, houve uma diminuição de 50% desse problema em 2021. 

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