Bolsas globais rumam para recordes em 2025 com expectativa de corte de juros do Fed
Mercados acionários seguem em alta com investidores apostando em novos cortes nas taxas de juros dos EUA
Os índices de ações ao redor do mundo seguiam em direção a recordes históricos para o fechamento de 2025 nesta segunda-feira (29), enquanto o dólar americano flutuava próximo de seu patamar mais baixo em quase três meses, refletindo as projeções de que o Federal Reserve deverá implementar novos cortes nas taxas de juros ao longo do próximo ano.
O indicador mundial de ações da MSCI manteve-se estável no começo das negociações na Europa, com valorização de aproximadamente 21% no acumulado de 2025. As bolsas europeias alcançaram um pico histórico e os futuros sinalizavam leve recuo em Wall Street.
Com a aproximação do fim do ano, os investidores mantêm suas apostas na diminuição das taxas de juros americanas e demonstram relutância em liquidar suas participações em empresas de inteligência artificial, desde que a política monetária permaneça acomodatícia. Os investidores realizaram ganhos parciais em metais preciosos.
O ouro recuou 2%, chegando a US$ 4.438 por onça, mas permaneceu em trajetória para seu maior avanço anual desde 1979, com valorização de quase 70%. A prata ultrapassou US$ 80 por onça antes de cair para US$ 75,09.
O índice Kospi da Coreia do Sul avançou 2,2% na segunda-feira, a caminho de seu melhor ano desde 1999, após os investidores expandirem suas apostas em inteligência artificial. O índice da MSCI para a região Ásia-Pacífico avançou 0,3%. Nesta semana, a atenção se voltará para a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve.
O banco central americano reduziu sua taxa básica para uma faixa entre 3,5% e 3,75% neste mês, e os mercados precificam mais dois cortes até setembro. O dólar manteve-se estável, permanecendo próximo de seu nível mais baixo desde outubro.
O iene valorizou-se 0,2%, atingindo 156,26 por dólar, após sinais do Banco do Japão sobre novos aumentos nas taxas de juros. Os contratos futuros do petróleo Brent subiram 2,1%, para US$ 61,92 o barril.
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