Wall Street deve abrir em queda e bolsas globais caminham para pior semana desde março

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Wall Street deve abrir em queda e bolsas globais caminham para pior semana desde março

Ações de tecnologia ampliam recuo mundial enquanto investidores reagem a dados de emprego mistos dos EUA e temores sobre bolha de IA

Foto: GettyImages

As bolsas europeias recuaram nesta sexta-feira (21) e a expectativa é de que o movimento negativo prossiga em Wall Street, ampliando a onda de vendas que tomou conta dos mercados globais. Investidores seguem preocupados com a avaliação das big techs e com sinais de uma possível bolha nos ativos ligados à inteligência artificial.

Os dados de emprego dos Estados Unidos, divulgados com atraso, apresentaram um cenário misto: o crescimento das vagas acelerou em setembro, mas a taxa de desemprego subiu ao maior nível em quatro anos. O quadro elevou a incerteza e reduziu as expectativas de que o Federal Reserve volte a cortar juros ainda este ano.

As ações de tecnologia lideraram a forte queda em Nova York na quinta-feira (20), apesar do relatório de resultados positivos da Nvidia. O desempenho da gigante de chips não conseguiu dissipar os temores sobre uma bolha impulsionada pela IA. A pressão continuou durante o pregão asiático desta sexta-feira, com investidores reduzindo exposição a ativos de maior risco.

Às 9h19 BRT, o índice MSCI World Equity recuava 0,5% e caminhava para uma queda semanal de 3,2%, a maior desde março. Na Europa, o STOXX 600 caía 0,8%, enquanto o FTSE 100 de Londres perdia 0,4%. Nos EUA, os futuros do S&P 500 cediam 0,2% e os do Nasdaq, 0,5%.

O euro se manteve estável em US$ 1,1497, enquanto o índice do dólar variava pouco, a caminho de alta semanal de 0,2%.

Na renda fixa, os juros na zona do euro recuaram, com o rendimento do bund alemão de 10 anos voltando de uma máxima de seis semanas para 2,6838%. Os dados do PMI mostraram crescimento constante da atividade empresarial na região em novembro.

Nos mercados de commodities, o petróleo caía pelo terceiro dia seguido, diante da pressão dos EUA por um acordo entre Rússia e Ucrânia que poderia aumentar a oferta global. O Bitcoin recuou à mínima de sete meses, negociado a US$ 81.668. O ouro perdeu 0,7%, para US$ 4.047,46 por onça. 

 

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