Veja o que a Rússia pretende fazer após novos embargos da Europa
União Europeia pretende reduzir até 90% das importações russas de petróleo em sua região.
No início desta semana, a União Europeia (UE) decidiu proibir a maioria das importações de petróleo russo, a fim de punir o país pela invasão na Ucrânia. A intenção é que 90% das importações sejam reduzidas até o fim do ano. Para o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, essa foi uma "decisão histórica para paralisar a máquina de guerra do Putin".
Mas o que a Rússia pretende fazer quanto a isso? Em resposta à nova medida, o representante permanente da Rússia nas organizações internacionais em Viena, Mikhail Ulyanov, declarou que a medida reflete negativamente no bloco.
"Como ela disse ontem com razão, a #Rússia encontrará outros importadores", postou Ulyanov em sua conta no Twitter, referindo-se à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
"É digno de nota que agora ela contradiz sua própria declaração de ontem. Uma mudança muito rápida de mentalidade indica que a #UE não está em boa forma", disse o representante russo, questionando a estabilidade da UE.
Aproximadamente 36% das importações de petróleo da UE vêm da Rússia, cujo papel é fundamental no mercado mundial, já que é o terceiro maior produtor do setor.
As autoridades ucranianas continuam insistindo para que a UE imponha um embargo total ao petróleo e gás russos, tendo em vista que muitos países pertencentes ao bloco econômico continuam comprando energia russa e contribuindo indiretamente para a munição russa diante da guerra.
A primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, parece desejar o mesmo, já que pediu, na terça-feira (31), para a UE iniciar as discussões sobre um possível embargo de gás russo na próxima rodada de sanções.
No entanto, o chanceler da Áustria, Karl Nehammer, rejeitou a ideia de Kallas e assegurou que este não será o tema da próxima reunião.
Enquanto isso, a Gazprom, gigante estatal de energia da Rússia, cortou totalmente o fornecimento para a GasTerra, da Holanda, e para a Orsted, da Dinamarca.
E você, apoia a imposição dos embargos à Rússia?
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