Natal deve aumentar vendas do varejo em 2021

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Natal deve aumentar vendas do varejo em 2021

Segmento de vestuário é o que mais se destacou até o momento.

Foto: freestocks/Unsplash.

Um levantamento da Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo estimou que o comércio varejista no estado deve crescer 5% no mês de dezembro deste ano. Se a previsão estiver correta, o varejo em São Paulo irá alcançar R$ 91 bilhões de reais apenas com vendas no mês de Natal, o que significa que serão R$ 4,2 bilhões de reais a mais que no ano passado.

O segmento de vestuário é o que mais se destaca. Com uma previsão de melhor movimento de vendas durante o mês, estima-se um crescimento de 28% ante dezembro de 2020, quando houve uma retração de 22%. Já setores como farmácias, supermercados, perfumarias e lojas de móveis e decoração estão previstos para serem destaques negativos durante esse período.

De acordo com a Federação, o recebimento do décimo terceiro salário terá grande influência e impacto nas compras natalinas. Esse fator será decisivo pela entidade, tendo em vista que será 57,5% maior comparado ao final do ano de 2020.

Outros fatores que irão influenciar as compras de Natal são o aumento da oferta de crédito e o funcionamento normal das lojas após a pandemia da covid-19, o que significa que teremos uma circulação maior de consumidores durante esse período.

Segundo a análise feita pela Federação, com o 13° salário nas mãos dos consumidores, R$ 9,5 bilhões de reais devem ser utilizados para consumo durante a época de Natal. Esse dinheiro corresponde a R$ 3,1 bilhões de reais na economia brasileira, com um crescimento de 47% comparado a 2020.

Para a analista da FecomercioSP dois fatores justificam a maior injeção do décimo salário: em primeiro lugar, a expressiva expansão do contingente de trabalhadores com carteira assinada e, em segundo, o fato de que os aposentados e pensionistas - além da parcela significativa de empregados do setor privado - receberam a totalidade do pagamento até a metade do ano, a fim de atenuar a queda provocada pela paralisação de vários segmentos produtivos e a elevação do desemprego.

A entidade ainda alertou que mesmo que a expectativa seja positiva, pode ser que outros fatores influenciem de forma negativa o cenário, como por exemplo uma grande elevação em curso do nível de endividamento das famílias que, somados à inflação e desemprego, podem causar uma redução em massa da renda.

 

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Segunda, 16 Setembro 2024

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