Índice de Preços ao Consumidor Semanal acelera, segundo FGV
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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou de 0,45% no fechamento de outubro para 0,53% na primeira quadrissemana de novembro, informou nesta quarta-feira, 8, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,88% nos últimos 12 meses, ante 3,92% na leitura anterior.
Nesta apuração, quatro das oito classes de despesas registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (0,05% para 0,43%), puxado por hortaliças e legumes (0,88% para 4,79%).
Também houve aceleração em Saúde e Cuidados Pessoais (0,33% para 0,45%), Vestuário (0,19% para 0,30%) e Despesas Diversas (0,08% para 0,09%). Os movimentos foram puxados, respectivamente, por artigos de higiene e cuidado pessoal (0,50% para 0,91%), roupas infantis (-0,17% para 0,26%) e alimentos para animais domésticos (0,48% para 1,30%).
Por outro lado, registraram desaceleração nesta leitura Habitação (0,00% para -0,09%), Educação, Leitura e Recreação (4,07% para 3,95%), Transportes (-0,03% para -0,08%) e Comunicação (-0,03% para -0,04%) puxados, respectivamente, por condomínio residencial (0,79% para 0,28%), passagem aérea (24,87% para 19,97%), gasolina (-0,61% para -1,26%) e tarifa de telefone residencial (-0,30% para -0,40%).
Influências
As maiores influências positivas do IPC-S partiram, pela ordem, de passagem aérea (24,87% para 19,97%); batata-inglesa (9,84% para 17,86%); plano e seguro de saúde (0,63% para 0,63%); cebola (4,48% para 16,62%) e perfume (1,75% para 2,46%).
Já as maiores influências de baixa vieram de gasolina (-0,61% para -1,26%); aluguel residencial (-0,83% para -1,12%); leite tipo longa vida (-4,98% para -5,01%); tomate (-3,91% para -3,29%) e ovos (-3,90% para -3,25%).
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