A inflação oficial do Brasil continua subindo e de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o aumento foi de 10,12% para 10,15% neste ano. Além disso, esse foi o 34º aumento da projeção.

O Boletim Focus, pesquisa do Banco Central (BC) divulgada toda a semana, informou que a estimativa de inflação para 2022 subiu de 4,96% para 5%. Já a projeção para 2023 ficou em 3,42% e para 2024, 3,10%.

Para o final de 2021 a previsão está acima da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3,75% com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto para cima e para baixo. Para 2023 a meta é de 3,5% e para 2024 3,25% com a mesma tolerância de 1,5 ponto.

Taxas de juros

O BC tem como um de seus objetivos utilizar a taxa básica de juros, Selic, para que o país alcance a meta inflacionária; essa taxa foi definida em 7,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Porém, na última reunião do Comitê, houve um aumento da Selic para 9,25% ao ano.

A previsão para o fim de 2022 é de que a taxa chegue a 11,25% ao ano. Já para 2023 essa previsão é de 7,75% ao ano e em 2024, 7% ao ano.

A Selic é aumentada com o objetivo de conter a demanda aquecida, para que possa refletir nos preços porque juros maiores deixam o crédito mais caro e além disso estimulam a poupança. Já os bancos levam em conta diversos fatores na hora de aumentar as taxas de juros.

Quando a Selic é reduzida pelo Copom, normalmente o crédito fica mais barato, porque ele incentiva a produção de consumo, estimulando a economia.

PIB

De acordo com informações divulgadas pelo BC, o crescimento da economia brasileira em 2021 foi reduzido em uma projeção de 4,80% para 4,78%.

Em 2022, a expectativa é de um crescimento de 0,58% no Produto Interno Bruto (PIB). Comparando com a semana anterior, sua estimativa de expansão era de 0,70%. Para o mercado financeiro, em 2023 e 2024 o PIB deverá ter expansão de 2%.