Um assunto comum nos noticiários econômicos em 2022 foi a inflação. Embora em leve desaceleração no Brasil, o índice vêm sendo pressionado por uma combinação de fatores externos e domésticos.

Tensões no cenário internacional, como o conflito militar entre a Rússia e a Ucrânia, somadas a fatores internos, como incertezas políticas e problemas climáticos, têm sido responsáveis por puxar os preços para cima.

A inflação vem atingindo tanto países em desenvolvimento quanto os desenvolvidos: Estados Unidos e países da zona do euro atingiram recordes sobre recordes durante o ano, com EUA batendo o maior índice em 40 anos e a zona do euro alcançando o nível mais alto desde a criação da moeda europeia.

A reabertura das economias após as restrições atreladas a covid-19 e a guerra da Ucrânia também fizeram com que o preço internacional do barril de petróleo subisse. Nos últimos meses, o barril Brent vem oscilando entre US$ 80 e US$ 100 dólares.

Isso não aconteceu apenas com o petróleo, mas com fontes de energia como carvão e urânio, que também ficaram mais caras.

Outro fator que pressionou a inflação em nível internacional foi o gargalo nas cadeias de produção após a reabertura da economia em vários países. Devido ao crescimento da demanda global e aos lockdowns em zonas industriais e portuárias da China ocorreu uma escassez de insumos e produtos importados.

E você, acredita que ainda há forças que pressionarão os preços em 2023? Comente conosco!