05/01 - MNN Morning Call
Confira as principais notícias no radar hoje.
Brasil no radar
- Juros
Taxas de prazo mais curto voltam a ultrapassar a barreira dos 12%. Na curva de juros, taxas se firmam acima dos 11%.
- PIB 2022 e teto de gastos
A Legacy Capital, que projeta contração de 1% no PIB brasileiro e inflação acima do teto da meta em 2022 (6,3%), avalia que o cenário "aumenta a probabilidade de novos questionamentos ao teto de gastos".
- Presidente segue internado
Jair Bolsonaro evoluiu com boa aceitação de dieta líquida, segundo boletim de hospital. O presidente retirou a sonda nasogástrica e seu trato digestivo mostra sinais de recuperação. No entanto, ainda não há previsão de alta.
- Créditos de carbono
As compensações de emissões estão chegando com força ao varejo brasileiro e são tendência em 2022. O mercado voluntário já movimenta mais de US$ 1 bilhão de dólares no mundo, segundo reportagem do Valor Econômico.
Mundo no radar
- Mercados futuros em baixa
S&P500 -0.09%, Dow Jones -0.05%, Nasdaq -0.24%.
- Europa opera em alta
STOXX 600 1.40%.
- Juros nos EUA
Segundo operadores, investidores começam a se movimentar para antecipar o corte de estímulos à economia do Federal Reserve, que deve ocorrer em breve.
Os títulos de dez anos do Tesouro Americano subiram 24 pontos-base, para 1,654%.
- Ata do Fed pode estressar câmbio
A ata, que sai às 16h, pode fazer o mercado especular com cada vez mais força sobre uma alta antecipada do juro para março. No Brasil, o dólar roda perto de R$ 5,70 reais, no momento.
- Petróleo em leve queda
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo, Rússia e aliados (OPEP+) segue colocando mais 400 mil barris por dia de abastecimento em fevereiro. Os futuros do petróleo Brent caíram 9 centavos, ou 0,11%, para US$ 79,91 o barril às 0537 GMT.
- La Niña e inflação dos alimentos
O fenômeno, que provoca o resfriamento do Oceano Pacífico, deve continuar a trazer impactos econômicos. Segundo o Climate Prediction Center, há 95% de chance do evento continuar durante o verão (até fevereiro) e 60% de seguir até o outono de 2022. No Brasil, o evento causa chuvas acima da média na região Centro-Norte do país e abaixo da média na região Sul.
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