Números divulgados pelo Santander afetaram o setor inteiro e ações caíram na B3.
Nesta terça-feira (26), o Santander divulgou os resultados referentes ao primeiro trimestre do ano de 2022 e parece não não ter atendido às expectativas do mercado, já que os papéis do banco sofreram uma forte queda na B3 (bolsa de valores brasileira).
O lucro líquido gerencial do banco foi de R$4,005 bilhões de reais no período, ficando abaixo das projeções de analistas consultados pelo Valor Investe, que estimavam um ganho de R$ 4,039 bilhões de reais para o Santander no primeiro trimestre do ano.
Por volta das 13h, as units (pacote de ações negociadas juntas) do Santander (SANB11) recuaram 5,03% e passaram a ser negociadas por R$ 31,94 reais cada uma.
Outros bancos também sofreram as consequências e passaram a cair ao lado do Santander: o Itaú Unibanco, (ITUB4) caiu 2,89%, o Bradesco (BBDC4) 4,24% e o Banco do Brasil (BBAS3) 2,54%.
De acordo com um relatório divulgado pelo banco de investimentos UBS, as tendências operacionais do banco decepcionaram devido a uma ligeira contração sequencial nos empréstimos e aumentos no índice de inadimplência e no custo do risco. O banco também apontou receita de serviços mais fraca: "A margem com clientes foi boa, mas com resultados comerciais muito fracos".
Para o Credit Suisse, os resultados do Santander podem prejudicar também o Bradesco, pois fortalecem a percepção de que as projeções para o custo de risco da instituição estão demasiadamente otimistas.
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