Renda fixa: vendas de títulos do Tesouro atingem marco de R$ 4 bilhões
Segundo balanço divulgado, foram contabilizados 535.983 novos investidores em julho, totalizando mais de 20 milhões de pessoas.
Parece que os brasileiros estão cada vez mais interessados nos benefícios da compra de títulos do Tesouro Direto - considerado um investimento de baixo risco. Segundo o balanço divulgado pelo Tesouro Nacional, na sexta-feira (26), um novo marco foi alcançado no mês de julho: mais de R$ 4 bilhões de reais foram obtidos por pela venda de títulos para pessoas físicas.
O volume mensal só fica abaixo da apuração de maio de 2019, quando as vendas de títulos somaram R$ 5,86 bilhões de reais.
De acordo com o relatório, o Tesouro Selic continua sendo o papel mais procurado pelos investidores, com 49,4% das vendas em julho deste ano. Em junho, o número de vendas foi maior, 55,3%. A redução de vendas tem sido encarada pelo mercado como advinda da possibilidade de fechamento do ciclo de alta da Selic.
Em segundo lugar, dentre os investimentos mais procurados, estão os títulos atrelados à inflação e ao IPCA, que representam 37,7% do total.
Como os papéis pré-fixados corresponderam a 12,9% das vendas no mês de julho, eles ocuparam o terceiro lugar do ranking.
O volume total do Tesouro Direto neste período foi de R$ 96,45 bilhões de reais, somente um pouco acima em relação ao resultado do mês anterior, R$ 94,07 bilhões de reais. Na comparação anual, houve uma alta de mais de 40% neste mesmo intervalo.
Novos investidores
Em julho, foram estimados 535.983 novos investidores de Tesouro Direto, chegando a somar 20.028.345 integrantes no período.
De acordo com o balanço, as aplicações de até R$ 1.000 reais, neste mesmo mês, corresponderam a 59,1% do total, enquanto aquelas cujo limite era de R$ 5.000 representaram 82,3%. Já o valor médio por operação foi de R$ 6.178,38 reais.
No relatório, ainda foi destacada a preferência dos investidores por papéis de curto prazo, principalmente os entre um e cinco anos - que representaram quase 72% das vendas em julho. Os títulos cujo prazo é entre cinco e dez anos corresponderam a 3,5% do total, enquanto os mais longos, acima de dez anos, representaram 24,6% das vendas.
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