O mercado de ações de Tóquio registrou uma queda significativa no dia 5, com os principais índices caindo temporariamente abaixo do nível considerado "mercado em baixa". As recentes estatísticas de emprego dos EUA, divulgadas no fim de semana, aumentaram as preocupações sobre a economia, gerando um sentimento generalizado de aversão ao risco. A valorização do iene e a situação tensa no Oriente Médio também contribuíram para a queda generalizada das ações de 33 setores no TSE, incluindo bancos e seguros.

O Índice de Preços de Ações de Tóquio (TOPIX) caiu 6,4% em relação ao dia útil anterior, chegando a 2.374,65 pontos às 9h42. Um "disjuntor" conhecido como circuit break, foi acionado às 9h16min03s, suspendendo temporariamente as negociações. A média das ações do Nikkei caiu 5,2%, para 34.042,78 ienes.

No início do dia, o TOPIX chegou a cair 7,8%, atingindo 2.338,70 pontos, e a média Nikkei caiu 7,1%, chegando a 33.369,37 ienes, ambos abaixo das máximas de 11 de julho. A taxa de declínio ultrapassou 20% em um ponto. Se ambos os índices continuarem a cair mais de 20% até o fechamento, entrarão oficialmente em um "mercado baixista" com base na análise técnica.

Neste dia, as ações financeiras, como bancos e valores mobiliários, as ações de tecnologia, incluindo semicondutores, e as ações relacionadas à exportação sofreram quedas significativas. Tanto a demanda interna quanto a externa recuaram, resultando em uma queda substancial dos índices. O TOPIX e a média Nikkei registraram as maiores quedas intradiárias desde 13 de março de 2020, durante a pandemia do coronavírus.

O Índice de Ações de Semicondutores da Filadélfia (SOX) continuou a cair 5,2% no dia 2, alimentando as preocupações com a deterioração econômica devido às fracas estatísticas de emprego dos EUA. Em resposta à queda das taxas de juros nos EUA, a taxa de câmbio do iene no mercado cambial atingiu temporariamente o nível elevado de 144 ienes por dólar, o mais alto desde janeiro.