Brasil no radar

• Agenda

Nesta sexta-feira, 22, o relatório bimestral de receitas e despesas será divulgado pelo Tesouro Nacional e é o principal destaque da agenda por aqui. Com o esvaziamento de indicadores no Brasil, os olhos dos investidores se voltam para os mercados globais.

Para a próxima semana, a expectativa é pela próxima etapa do programa de renegociação de dívidas Desenrola Brasil, que abre leilão para credores entre segunda e quarta-feira.

• Ibovespa e câmbio

O Ibovespa, índice que reúne as principais companhias listadas na bolsa de valores brasileira, começou a sexta-feira em alta, após as perdas registradas ontem. Às 9h30, os futuros subiam 0,79%, aos 117.7 mil pontos.

O dólar à vista encerrou a sessão da quinta-feira em alta de 1,13%, cotado a R$ 4,9352, perto da máxima, a R$ 4,9362, registrada na reta final dos negócios com o aprofundamento da baixa do Ibovespa.

Nesta manhã, o dólar à vista está cotado a R$ 4,92.

Mundo no radar

• Últimas e agenda

Ontem a Suíça e o Reino Unido mantiveram suas taxas de juros inalteradas, em 1,75% e 5,25%, respectivamente.

Hoje, o destaque é a divulgação do Índice de Gerente de Compras dos EUA (PMI, na sigla em inglês), referente a setembro, pela S&P Global, às 10h45 (horário de Brasília). O relatório reúne dados do setor industrial e também de serviços.

• Bolsas americanas

As bolsas norte-americanas operam em alta nesta manhã, após o dia de temor causado pelo comunicado do Federal Reserve após a decisão de juros.

Futuros às 9h30:

Dow Jones Industrial: +0,17%, aos 34.1 mil pontos;

S&P 500: +0,39%, aos 4.3 mil pontos;

Nasdaq 100: +0,70%, aos 14.7 mil pontos.

• Mercado europeu

Os mercados europeus começaram o dia majoritariamente em baixa.

Futuros às 9h30:

STOXX 600 (índice pan-europeu): -0,04%, aos 457 pontos.

FTSE 100 (bolsa de valores de Londres, Inglaterra): +1,12%, aos 7.7 mil pontos.

DAX (bolsa de valores de Frankfurt, Alemanha): +0,03%, aos 15.7 mil pontos.

CAC 40 (bolsa de valores de Paris, França): -0,34%, aos 7.2 mil pontos.

FTSE MIB (bolsa de valores de Milão, Itália): -0,30%, aos 28.7 mil pontos.

Ibex 35 (bolsa de valores de Madri, Espanha): -0,11%, aos 9.5 mil pontos.

SMI (bolsa de valores de Zurique, Suíça): -0,41%, aos 11 mil pontos.

• Bolsas asiáticas

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, 22, com as chinesas impulsionadas por incentivos para investidores estrangeiros em Xangai e Pequim e outras ainda pressionadas pela perspectiva de juros altos nos EUA por um longo período. Já o Banco do Japão (BoJ) deixou sua política monetária inalterada, como se previa.

Na China continental, os mercados tiveram ganhos robustos hoje, interrompendo uma sequência de três dias negativos: o Xangai Composto subiu 1,55%, a 3.132,43 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,91%, a 1.913,53 pontos.

Ontem, Xangai anunciou que investidores estrangeiros poderão mover recursos para dentro ou fora da cidade sem restrições e atrasos. Já Pequim propôs legislação semelhante, prometendo facilitar os fluxos de capitais de empresas estrangeiras.

Também na esteira das medidas de incentivo, o Hang Seng saltou 2,28% em Hong Kong, a 18.057,45 pontos. O Taiex, por sua vez, apresentou desempenho mais modesto em Taiwan, com ganho de 0,17%, a 16.344,48 pontos.

Ações de tecnologia se destacaram tanto em Hong Kong quanto na China. Na ChiNext, bolsa chinesa com estilo semelhante à americana Nasdaq, alguns papéis ligados à inteligência artificial (IA) dispararam 20%, atingindo o limite de valorização diária local.

O japonês Nikkei caiu 0,52% em Tóquio hoje, a 32.402,41 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,27% em Seul, a 2.508,13 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana teve alta apenas marginal, após quatro pregões negativos. O S&P/ASX 200 avançou 0,05% em Sydney, a 7.068,80 pontos.

*Com informações da Dow Jones Newswires.

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