Morning Call - 21/11 - Ata do FOMC, apostas e offshores em pauta, bolsas, câmbio e mais
Veja as notícias que movimentam a economia no Brasil e no mundo.
Brasil no radar
- Últimas e agenda
Nesta terça-feira, 21, há poucos indicadores no cenário local. Os olhos se voltam para a política, onde o Senado deve votar projetos do pacote do ministério de Haddad para garantir o cumprimento da meta fiscal em 2024.
Os textos sobre apostas esportivas e tributação de offshores e fundos exclusivos devem ser analisados pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Os dois projetos estão na lista de prioridades da Fazenda para elevar a arrecadação.
Deve seguir a repercussão da vitória de Javier Milei para a presidência da Argentina. Há expectativa quanto às primeiras medidas durante a transição e sobre como fica a relação do país com o Brasil e o Mercosul.
- Ibovespa e câmbio
O Ibovespa, índice que reúne as principais companhias listadas na bolsa de valores brasileira, começou o dia em movimento de ajuste. Às 9h15, os futuros desciam 0,29%, ainda aos 126 mil pontos.
O dólar, nesta manhã, está cotado a R$ 4,85.
Mundo no radar
- Últimas e agenda
No cenário internacional, o foco é na liberação da ata da última reunião do FOMC, o comitê que decide a política monetária nos Estados Unidos, que ocorrerá hoje. O documento pode trazer pistas sobre os próximos passos na curva de juros norte-americana. A próxima reunião do colegiado - e última do ano - será em 13 de dezembro.
Ainda nos EUA, hoje serão divulgadas as Vendas de Casas Usadas de outubro, um dos termômetros para medir a economia do país.
- Bolsas americanas
As bolsas norte-americanas começaram a terça-feira em leve baixa.
Futuros às 9h00:
Dow Jones Industrial: -0,13%, aos 35.1 mil pontos;
S&P 500: -0,09%, aos 4.6 mil pontos;
Nasdaq 100: -0,11%, aos 16 mil pontos.
- Mercado europeu
Os mercados europeus começaram o dia majoritariamente em baixa.
Futuros às 9h00:
STOXX 600 (índice pan-europeu): -0,07%, aos 457 pontos.
FTSE 100 (bolsa de valores de Londres, Inglaterra): -0,45%, aos 7.4 mil pontos.
DAX (bolsa de valores de Frankfurt, Alemanha): +0,12%, aos 15.9 mil pontos.
CAC 40 (bolsa de valores de Paris, França): -0,34%, aos 7.2 mil pontos.
FTSE MIB (bolsa de valores de Milão, Itália): -0,83%, aos 29.3 mil pontos.
Ibex 35 (bolsa de valores de Madri, Espanha): -0,01%, aos 9.8 mil pontos.
SMI (bolsa de valores de Zurique, Suíça): +0,28%, aos 10.7 mil pontos.
Bolsas asiáticas
Os mercados acionários da Ásia não tiveram sinal único nesta terça-feira. Xangai e Tóquio terminaram bem perto da estabilidade, com leves perdas, mas Seul foi na contramão e subiu.
A Bolsa de Xangai fechou em queda de 0,01%, em 3.067,93 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, recuou 0,39%, a 2.018,07 pontos. Sinais de apoio oficial ao setor imobiliário não melhoraram o clima geral, e ações ligadas a hardwares e semicondutores pesaram no mercado.
Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei registrou baixa de 0,10%, a 33.354,14 pontos. A força do iene pressionou ações de exportadoras japonesas, mas o movimento foi limitado por ganhos em empresas ligadas a semicondutores, ante nova onda de otimismo com a inteligência artificial.
O índice Kospi, da Bolsa de Seul, fechou em alta de 0,77%, a 2 510,42 pontos. A bolsa sul-coreana teve demanda forte de investidores estrangeiros e institucionais.
Em Hong Kong, o Hang Seng fechou com baixa de 0,25%, em 17.733,89 pontos. O mercado chegou a subir, mas inverteu o sinal, pressionado pelo setor de tecnologia, com Xiaomi e Lenovo em quedas de 4,9% e 3,35%, respectivamente. Já o setor imobiliário avançou, com a perspectiva de apoio chinês. Em Taiwan, o índice Taiex registrou alta de 1,20%, a 17.416,70 pontos.
Na Oceania, em Sydney o índice S&P/ASX 200 subiu 0,28%, para 7.078,20 pontos.
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