Brasil no radar

• Agenda

Nesta sexta-feira, 15, o IBGE divulgou as vendas no varejo referentes ao mês de julho e o resultado surpreendeu: na medida mensal, as vendas aumentaram 0,7%, contra a expectativa de 0,3% de analistas. Já na medida anual, o índice ficou em 2,4%, ante a previsão de 1,8%. Em junho, a alta mensal havia sido de apenas 0,1% e, na medida anual, 1,4%.

O destaque da semana que vem será a superquarta. Nos dias 19 e 20 de setembro serão decididas as novas taxas de juros aqui, pelo Copom, e nos Estados Unidos, pelo FOMC, ambos comitês dos bancos centrais de seus respectivos países.

• Ibovespa e câmbio

O Ibovespa, índice que reúne as principais companhias listadas na bolsa de valores brasileira, começou a sexta-feira em alta. Às 9h20, os futuros subiam 0,23%, aos 120.7 mil pontos.

O dólar seguiu em queda firme na quinta-feira, fechando abaixo da linha de R$ 4,90 pela primeira vez desde 30 de agosto. Operadores atribuíram a baixa do dólar a desmonte de posições defensivas no mercado futuro e a fluxo estrangeiro para a Bolsa, em meio ao avanço das commodities metálicas e do petróleo, após anúncio de novos estímulos monetários na China.

Nesta manhã, o dólar à vista está cotado a R$ 4,87.

Mundo no radar

• Últimas e agenda

Nos Estados Unidos, hoje se inicia uma greve de trabalhadores de montadoras que impacta as linhas de produção da GM, Ford e Stellantis.

Após a alta de juros na zona do euro ontem, cujo comunicado deu a entender que será a última, os mercados passam a atuar em compasso de espera pela decisão norte-americana, na quarta-feira que vem.

• Bolsas americanas

As bolsas norte-americanas operam mistas nesta manhã.

Futuros às 9h20:

Dow Jones Industrial: +0,22%, aos 34.9 mil pontos;

S&P 500: +0,11%, aos 4.5 mil pontos;

Nasdaq 100: -0,04%, aos 15.4 mil pontos.

• Mercado europeu

Os mercados europeus começaram o dia em alta, refletindo o bom-humor com o recado do Banco Central Europeu de que as altas nos juros devem ter acabado.

Futuros às 9h20:

STOXX 600 (índice pan-europeu): +0,75%, aos 467,80 pontos.

FTSE 100 (bolsa de valores de Londres, Inglaterra): +0,34%, aos 7.7 mil pontos.

DAX (bolsa de valores de Frankfurt, Alemanha): +0,94%, aos 16.1 mil pontos.

CAC 40 (bolsa de valores de Paris, França): +1,57%, aos 7.4 mil pontos.

FTSE MIB (bolsa de valores de Milão, Itália): +0,66%, aos 29.1 mil pontos.

Ibex 35 (bolsa de valores de Madri, Espanha): +0,20%, aos 9.6 mil pontos.

SMI (bolsa de valores de Zurique, Suíça): +1,09%, aos 11.2 mil pontos.

• Bolsas asiáticas

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, 15, após dados econômicos mistos da China sugerirem que sua recuperação ainda é frágil.

Uma bateria de dados chineses mostrou que a indústria e o varejo tiveram desempenho melhor do que o esperado em agosto. Por outro lado, as vendas de moradias caíram no acumulado de janeiro a agosto e os investimentos em ativos fixos avançaram menos do que se previa no mesmo período.

Na China continental, os mercados acionários ficaram no vermelho nesta sexta-feira: o índice Xangai Composto recuou 0,28%, a 3 117,74 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,31%, a 1.911,12 pontos.

Em outras partes da Ásia, porém, o dia foi positivo. O japonês Nikkei subiu 1,1% em Tóquio, a 33.533,09 pontos, e o sul-coreano Kospi teve alta idêntica de 1,1% em Seul, a 2.601,28 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 0,75% em Hong Kong, a 18.182,89 pontos, e o Taiex assegurou ganho de 0,67% em Taiwan, a 16 920,92 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul, com alta de 1,29% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 7.279,00 pontos.

*Com informações da Dow Jones Newswires.

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