Morning Call - 15/08 - Vendas do varejo nos EUA, balanços, bolsas, câmbio e mais
Veja as notícias que movimentam a economia no Brasil e no mundo.
Brasil no radar
- Agenda do dia
Nesta terça-feira, 15, por aqui, as atenções se voltam para o conflito entre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que desagradou o deputado na terça, ao falar que a Câmara tem muito poder e não pode humilhar Senado e Executivo. Segundo o ministro, a declaração dizia respeito ao presidencialismo de coalizão, e não à Câmara em si.
Hoje é dia do diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, falar no Conselho Federal de Economia (Confecon); já o presidente do BC, Roberto Campos Neto, fará palestra na Frente Parlamentar Mista do Empreendedorismo (FPE).
Apagões generalizados no Norte, Nordeste e parte do Sul e Sudeste tumultuam esta manhã de terça-feira no país. São relatadas falta de energia em 18 estados e o Distrito Federal. O Ministério de Minas e Energia instalou um gabinete de crise para lidar com a situação.
- Balanços corporativos
Nesta terça-feira, temos o rescaldo dos resultados do 2º trimestre, com Fertilizantes Heringer (FHER3) e Oncoclínicas (ONCO3). Na quarta, os dados de Springs (SGPS3) encerram a temporada.
A temporada de balanços não tem revelado um desempenho robusto. Segundo o site Acionista, somente 35% das empresas no índice conseguiram superar as estimativas de lucro. Com isso, o Ibovespa vem perdendo os ganhos dos meses anteriores.
- Ibovespa e câmbio
O Ibovespa, índice que reúne as principais companhias listadas na bolsa de valores brasileira, a B3, começou o dia em baixa. Às 9h35, os futuros subiam 0,12%, aos 116.9 mil pontos.
O dólar à vista abriu a semana em alta firme, voltando a superar o nível de R$ 4,95, alinhado à onda de fortalecimento da moeda americana no exterior, em meio a preocupações com a economia chinesa e consequente queda dos preços das commodities.
Com máxima de R$ 4,9711, registrada na última hora de pregão, a moeda encerrou a segunda-feira em alta de 1,25%, cotada a R$ 4,9656 - maior valor de fechamento desde 1º de junho. Com valorização em oito dos 10 pregões de agosto até agora, a divisa já sobe 4,99% no mês.
Nesta manhã, o dólar à vista está cotado a R$ 4,99.
Mundo no radar
Hoje as Vendas do Varejo dos Estados Unidos surpreenderam e apresentaram alta de 0,7% em julho, ante a previsão de especialistas de 0,4%. Na comparação anual, a alta foi maior, alcançando o dobro da projeção: 3,17%. O núcleo das vendas no varejo também surpreendeu, com 1,0% de avanço, contra a projeção de especialistas de queda de -0,3%.
Nesta semana, será divulgada - na quarta - a ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve (FOMC). A expectativa dos mercados é a de que o documento deixe explícito que o ciclo de alta nos juros norte-americanos tenha se encerrado. Acompanhe nosso portal para novidades a respeito desse tema.
- Bolsas americanas
As bolsas norte-americanas operam em baixa nesta manhã.
Futuros às 9h35:
Dow Jones Industrial: -0,77%, aos 35 mil pontos;
S&P 500: -0,66%, aos 4.4 mil pontos;
Nasdaq 100: -0,74%, aos 15 mil pontos.
- Mercado europeu
Os mercados europeus também começaram o dia majoritariamente em baixa.
Futuros às 9h35:
STOXX 600 (índice pan-europeu): -1,00%, aos 456 pontos.
FTSE 100 (bolsa de valores de Londres, Inglaterra): -1,50%, aos 7.4 mil pontos.
DAX (bolsa de valores de Frankfurt, Alemanha): -0,95%, aos 15.7 mil pontos.
CAC 40 (bolsa de valores de Paris, França): -1,22%, aos 7.2 mil pontos.
FTSE MIB (bolsa de valores de Milão, Itália): +0,72%, aos 28.5 mil pontos.
Ibex 35 (bolsa de valores de Madri, Espanha): -0,74%, aos 9.3 mil pontos.
SMI (bolsa de valores de Zurique, Suíça): -1,11%, aos 10.9 mil pontos.
- Região da Ásia
Os mercados acionários da Ásia não tiveram sinal único, nesta terça-feira, 15. Investidores avaliaram indicadores da China, com números abaixo do previsto pelo mercado, mas também o fato de que o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) anunciou cortes em várias de suas taxas de juros, para tentar apoiar a atividade. Nesse quadro, Xangai registrou baixa contida, mas Tóquio avançou.
A Bolsa de Xangai fechou em queda de 0,07%, em 3.176,18 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 0,66%, a 2.077,97 pontos. Os indicadores de produção industrial e vendas no varejo vieram abaixo do esperado, o que segundo o Goldman Sachs reflete impulso ainda contido no crescimento local, mesmo em quadro de política monetária sendo relaxada.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou baixa de 1,03%, a 18 581,11 pontos. Os dados fracos da China pesaram, ao sugerirem desaceleração na retomada do país. Investidores agora especulam sobre mais medidas de apoio de Pequim ainda no terceiro trimestre, para que o país cumpra sua meta de crescimento.
Já na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou em alta de 0,56%, em 32.238,89 pontos. Na Coreia do Sul, o índice Kospi registrou queda de 0,79% em Seul, a 2.570,87 pontos. Em Taiwan, o índice Taiex subiu 0,37%, a 16.454,80 pontos.
Na Oceania, em Sydney o índice S&P/ASX 200 fechou com ganho de 0,38%, em 7.305,00 pontos. * Com informações da Dow Jones Newswires.
Acompanhe o portal Money Now News para atualizações sobre as notícias que movem o mercado!
Comentários: