Morning Call - 08/08 - Ata do Copom, corte da Moody’s, balanços, bolsas, câmbio e mais
Veja as notícias que movimentam a economia no Brasil e no mundo.
Brasil no radar
- Agenda
Nesta terça-feira, 8, foi divulgada às 8h pelo Banco Central (BC) a ata da última reunião do Conselho de Política Monetária (Copom), que ocorreu semana passada e diminuiu os juros da economia brasileira de 13,75% para 13,25%. A decisão foi dividida e o documento deu mais detalhes do tom a ser adotado pelo colegiado nas próximas reuniões. Confira o conteúdo em matéria especial na nossa home.
- Balanços corporativos
Nesta terça-feira, por aqui, serão divulgados os resultados do 2º trimestre de mais de 20 companhias, confira as principais:
- 3R Petroleum (RRRP3)
- Movida (MOVI3)
- Braskem (BRKM3)
- CVC (CVCB3)
- Engie Brasil (EGIE3)
- Eletrobras (ELET3)
- Raia Drogasil (RADL3)
- Totvs (TOTS3)
- Gerdau (GGBR4)
- Metalúrgica Gerdau (GOAU4)
Ontem, após instabilidades em seu aplicativo, o Itaú Unibanco (ITUB4) foi destaque, reportando lucro recorrente gerencial de R$ 8,742 bilhões no 2T23, aumento de 13,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
- Ibovespa e câmbio
O Ibovespa, índice que reúne as principais companhias listadas na bolsa de valores brasileira, a B3, começou o dia em baixa, acompanhando o movimento mundial, após o corte das notas de dez bancos regionais dos EUA pelo Moody's (leia mais abaixo). Às 9h30, o índice descia 1,5%, aos 117.792 mil pontos.
Após ter superado o nível de R$ 4,91 na manhã da segunda-feira, 7, o dólar à vista arrefeceu o ritmo de alta ao longo da tarde em sintonia com o exterior. Entre máxima a R$ 4,9146 e mínima a R$ 4,8701, a moeda encerrou a sessão cotada a R$ 4,8946, avanço de 0,40%. Com ganhos em quatro dos cinco pregões de agosto, a divisa já acumula valorização de 3,49% no mês.
Nesta manhã, o dólar à vista está cotado a R$ 4,94.
Mundo no radar
- Últimas
Hoje, Alemanha e China divulgam seus IPCs, índices de inflação. Os dados da Alemanha mostram a inflação de julho em 0,3%, em linha com o esperado pelos analistas.
A agência de risco Moody's cortou, na noite da segunda-feira, os ratings de dez bancos regionais dos Estados Unidos - e informou que estava revisando as notas de seis outras instituições, diante de lucros menores e maiores custos de financiamento. A notícia deixa os investidores ao redor do planeta em alerta, pois dá indícios de que a economia norte-americana não vai tão bem quanto parecia na coletiva pós-Fed, há duas semanas.
- Bolsas americanas
As bolsas norte-americanas operam em baixa nesta manhã, refletindo o rebaixamento dos bancos pela Moody's.
Futuros às 9h30:
Dow Jones Industrial: -0,71%, aos 35.2 mil pontos;
S&P 500: -0,74%, aos 4.4 mil pontos;
Nasdaq 100: -0,80%, aos 15.2 mil pontos.
- Mercado europeu
Os mercados europeus também começaram o dia em baixa.
Futuros às 9h30:
STOXX 600 (índice pan-europeu): -0,63%, aos 457 pontos.
FTSE 100 (bolsa de valores de Londres, Inglaterra): -0,87%, aos 7.4 mil pontos.
DAX (bolsa de valores de Frankfurt, Alemanha): -1,26%, aos 15.8 mil pontos.
CAC 40 (bolsa de valores de Paris, França): -1,08%, aos 7.2 mil pontos.
FTSE MIB (bolsa de valores de Milão, Itália): -2,73%, aos 27.9 mil pontos.
Ibex 35 (bolsa de valores de Madri, Espanha): -1,43%, aos 9.2 mil pontos.
SMI (bolsa de valores de Zurique, Suíça): -0,40%, aos 11 mil pontos.
- Bolsas asiáticas
Os mercados acionários da Ásia não tiveram sinal único, nesta terça-feira, 8, mas o quadro negativo predominou. Na China, Xangai registrou queda, após números da balança comercial da China mais fracos que o previsto e com incorporadoras locais ainda em foco, enquanto a Bolsa de Tóquio exibiu ganho modesto.
A Bolsa de Xangai fechou em baixa de 0,25%, em 3.260,62 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 0,33%, a 2.051,03 pontos. Dados oficiais mostraram mais cedo que as exportações e as importações chinesas caíram mais que o esperado em julho.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou queda de 1,81%, em 19 184,17 pontos, também com dados modestos da balança comercial da China em foco.
Na Bolsa de Tóquio, o Nikkei fechou em alta de 0,38%, em 32 377,29 pontos. Os ganhos de ontem em Nova York colaboraram, bem como a fraqueza do iene, que tende a ajudar os resultados de exportadoras japonesas.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi registrou baixa de 0,26% em Seul, em 2.573,98 pontos, na sua quinta queda consecutiva. A balança comercial da China influiu, com ações de internet, varejo e microchips entre as quedas. Hyundai Department Store registrou baixa de 6,3%, após balanço pior que o previsto para o segundo trimestre, e a fabricante de microchips SK Hynix perdeu 2,7%.
Em Taiwan, o índice Taiex fechou em queda de 0,70%, em 16.877,07 pontos.
Na Oceania, na Bolsa de Sydney o índice S&P/ASX 200 registrou alta de 0,03%, em 7.311,10 pontos. A praça australiana chegou a subir mais, porém perdeu fôlego depois dos dados da China, importante parceira comercial. *Com informações da Dow Jones Newswires.
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