Dólar cai para R$ 5,31 com bom humor externo e doméstico

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Dólar cai para R$ 5,31 com bom humor externo e doméstico

Bolsa subiu quase 3% em uma quinta-feira de poucos negócios.

Notas de dólar e uma calculadora em frente um notebook. Foto: Jan Vašek/Pixabay.
Em um dia de negociações reduzidas devido ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos e à estreia do Brasil na Copa do Mundo, o dólar teve forte queda e a bolsa subiu quase 3%. No mercado internacional, predominou o bom humor externo em meio ao feriado norte-americano. No Brasil, a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, de rejeitar recurso do PL contra 279 mil urnas eletrônicas no segundo turno, contribuiu para amenizar as tensões.

O dólar comercial encerrou a quinta-feira (24) vendido a R$ 5,31 reais, com recuo de R$ 0,064 (-1,2%), A cotação operou em queda durante toda a sessão, chegando a R$ 5,30 reais na mínima do dia, por volta das 12h15.

Com o desempenho do dia, a moeda norte-americana acumula alta de 2,79% em novembro. Em 2022, a divisa cai 4,77%.

No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, teve forte recuperação. Após duas quedas seguidas, o indicador fechou aos 111.836 pontos, com alta de 2,75%. A bolsa ficou no nível mais alto desde o último dia 14, véspera do feriado da Proclamação da República.

Com o mercado norte-americano sem funcionar, prevaleceu o otimismo em relação à ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano). No documento, divulgado na quarta-feira (23), os diretores indicaram que poderão reduzir o ritmo de aumento de juros nas próximas reuniões porque a inflação dos Estados Unidos começa a ser contida.

Juros mais altos em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. Aumentos menores que o previsto ajudam a conter a saída de recursos.

No mercado interno, além da decisão de Moraes, que manteve o resultado das eleições e impôs multa de R$ 22,9 milhões de reais à coligação pela qual concorreu o candidato Jair Bolsonaro, outros fatores pesaram para aliviar a turbulência dos últimos dias. O primeiro foi o adiamento da proposta de emenda à Constituição (PEC) que pretende retirar até R$ 198 bilhões de reais do teto de gastos (R$ 175 bilhões para o Bolsa Família e R$ 23 bilhões para investimentos federais).

Segundo o relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), a PEC deverá ser protocolada na próxima terça-feira (29). Senadores de centro pretendem reduzir o impacto da PEC e limitar em dois anos o período para a exclusão dessas despesas do teto de gastos.

 

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Quinta, 21 Novembro 2024

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