Bolsas da Europa fecham em alta, com petroleiras e estímulos da China
Londres operou a maior parte do pregão no vermelho mas recuperou as perdas e fechou em leve alta de 0,12%.
Na visão do ING, os dados do mercado de trabalho no Reino Unido são "um golpe" ao BoE. "Há alguns meses, parecia que o crescimento dos salários no Reino Unido havia atingido o pico. Agora está funcionando em seu ritmo mais rápido", avalia o banco holandês, indicando que o BC do Reino Unido poderá repetir a alta de 50 pontos-base (pb) na próxima decisão monetária, em agosto, para conseguir controlar a inflação.
O CAC 40, em Paris, avançou 1,07%, a 7.220,01 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,68%, a 28.061,59 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,86%, a 9.332,80 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,37%, a 5.924,05 pontos. As cotações são preliminares.
Na visão da CMC Markets, o índice CAC 40, em Paris, ganha impulso diferenciado de seus pares devido às empresas de artigo de luxo, com destaque para os desempenhos "sólidos" da LVMH (mais de 2%) e da Hermes (mais de 2%). Empresas também recebem impulso da alta do petróleo, que beneficia o papel de petroleiras como a Total Energies (mais de 1,5%), na França, a Eni (quase 1,0%), na Itália, e a Galp Energia (quase 1,0%), em Lisboa. As bolsas ainda subiam "na expectativa de que os esforços da China para apoiar seu setor imobiliário possam se traduzir em novas medidas para apoiar uma recuperação na atividade econômica", pontua a CMC.
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