Bolsas da Ásia fecham sem sinal único
Confira o fechamento do mercado asiático nesta sexta-feira, 8.
Os mercados acionários da Ásia não tiveram direção única, nesta sexta-feira. Houve ganho contido em Xangai, mas Tóquio caiu mais de 1,5%, com a força do iene pesando sobre exportadoras do Japão, em meio a especulações sobre eventual aperto adiante na política monetária do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês).
A Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,11%, em 2.969,56 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 0,13%, a 1.932,99 pontos. Entre ações em foco, as de semicondutores avançaram, com Cambricon Technologies Corp. e VeriSilicon Microelectronics Shanghai subindo 7,4% e 6,0%, respectivamente. Por outro lado, o setor imobiliário teve perdas, com Cinda Real Estate em baixa de 3,3% e Beijing Urban Construction Investment & Development, de 3,1%.
O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, fechou em queda de 1,68%, em 32.307,86 pontos. O fortalecimento do iene penalizou ações de exportadoras japonesas. Além disso, dado oficial mostrou que a contração econômica do país foi maior que a antes estimada no terceiro trimestre, com baixa anualizada de 2,9%. Entre ações mais pressionadas, Toyota Industries caiu 5,4%, Toyota Tsusho recuou 4,9% e Ajinomoto, 4.8%.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,07%, a 16.334,37 pontos. Ações do setor imobiliário também ficaram sob pressão nesse mercado, com Sunac recuando 19%, China Resources Land em baixa de 4,6% e China Overseas Land & Investment, de 3,9%.
Por outro lado, o índice Kospi, da Bolsa de Seul, registrou alta de 1,03%, a 2.517,85 pontos. Papéis de empresas de semicondutores e de biotecnologia estiveram entre os destaques. O Kospi subiu 0,5% na semana, a sexta consecutiva de ganhos para o índice. Fabricantes de chips, Samsung Electronics e SK Hynix subiram 1,54% e 1,51%, respectivamente.
Em Taiwan, o índice Taiex subiu 0,61%, para 17.383,99 pontos.
Na Oceania, em Sydney o índice S&P/ASX 200 teve ganho de 0,30%, a 7.194,90 pontos. O mercado acionário australiano chegou a cair, mas retomou fôlego e terminou na máxima do dia com ganhos semanais. Expectativas crescentes de que o pico nos juros locais já foi atingido ajudaram o índice a marcar seu fechamento mais alto desde 19 de setembro, com ganho na semana. Ações ligadas a commodities estiveram entre os destaques, com Santos em alta de 6,1%, em meio a conversas sobre eventual fusão com a Woodside, enquanto entre os bancos houve movimentos modestos.
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