Bolsas da Ásia fecham sem sinal único
Confira como ficou o mercado asiático nesta quarta-feira, 6.
Os mercados acionários da Ásia não tiveram direção única, nesta quarta-feira. Em Xangai o quadro foi de perdas contidas, um dia após a Moody's ter reafirmado o rating da China em A1, mas alterado a perspectiva de estável para negativa. Já em Tóquio houve avanço de cerca de 2%, com investidores em busca de barganhas após perdas recentes no mercado japonês.
A Bolsa de Xangai fechou em baixa de 0,11%, em 2.968,93 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 0,55%, a 1.940,72 pontos. Em Xangai, bancos estiveram sob pressão, mas ações ligadas a commodities agrícolas e a alimentos subiram. Fabricante de baterias elétricas, BYD subiu 2,5%, após seu executivo-chefe anunciar plano de comprar até 200 milhões de yuans em ações.
O índice CSI300, de ações de blue chips da China, atingiu hoje mínima desde fevereiro de 2019, estendendo perdas da terça-feira, mas se recuperou e fechou em alta de 0,16%, a 3 399,60 pontos.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,83%, a 16.463,26 pontos. Vários planos de recompra de ações colaboraram para apoiar o humor. Swire Pacific, por exemplo, subiu 17% após dizer que planeja recomprar até 6 bilhões de dólares de Hong Kong em ações.
Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei subiu 2,04%, para 33.445,90 pontos. Busca por preços mais baixos após perdas recentes foi um motivo apontado neste pregão.
Na Bolsa de Seul, o Kospi avançou 0,04%, a 2.495,38 pontos, mas encerrou na mínima do dia. Ações do setor de entretenimento subiram, enquanto as de transporte marítimo estiveram entre as baixas. Pan Ocean caiu 5,5%, entre papéis em foco. Em Taiwan, o índice Taiex subiu 0,19%, a 17.360,72 pontos.
Na Oceania, o S&P/ASX 200 fechou em alta de 1,65%, em 7.178,40 pontos, na Bolsa de Sydney. A praça australiana registrou com isso seu maior ganho diário desde novembro de 2022, após dados mostrarem desaceleração econômica no país no terceiro trimestre, em quadro de aperto recente na política monetária. Ações ligadas ao consumo e as de bancos estiveram entre os ganhos.
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