Bitcoin chega ao seu maior patamar em duas semanas: US$ 32 mil
Outras criptomoedas também avançaram após a flexibilização de restrições na China.
A flexibilização das restrições que haviam sido impostas pelo governo chinês devido à nova onda de covid-19 no país fez com que os investidores voltassem a se interessar por ativos mais arriscados. Com isso, o bitcoin alcançou seu maior patamar, perto de US$ 32 mil dólares, em apenas duas semanas. Outras criptomoedas como o Ether e o Avalanche também subiram.
Com a flexibilização chinesa, as ações subiram no continente asiático, mas de acordo com Hayden Hughes, executivo-chefe da Alpha Impact, "os mercados estão muito atrasados para um rali de alívio".
"O bitcoin acabou de passar oito semanas consecutivas em território vermelho e foi tecnicamente supervendido a níveis que tradicionalmente só vemos no fundo dos mercados em baixa" observou Hughes em entrevista para o site Valor Econômico. Segundo a reportagem, a queda das criptomoedas na sexta-feira resgatou a tendência de negociá-las em conjunto com as ações.
Segundo os relatórios de inflação da Espanha e Alemanha divulgados na segunda-feira (30), as forças macroeconômicas que prejudicaram as criptomoedas nos últimos meses não estão prestes a diminuir. Em ambos países os preços ao consumidor subiram muito mais rápido do que o esperado no mês de maio, o que só fez crescer a pressão sobre o Banco Central Europeu a fim de remover seus estímulos.
O aumento da taxa de juros é o principal motivo para a liquidação dos ativos de risco. O bitcoin já caiu 34% desde 31 de dezembro.
Na segunda-feira, após a flexibilização das restrições na China, a ether saltou 6,6%, enquanto a avalanche e a solona subiram 9% e 6%, respectivamente. O novo token Luna também subiu novamente, 13% de acordo com a CoinGecko.
E você, acha que a turbulência já passou? Nos diga o que pensa sobre o futuro das criptomoedas!
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