Confira estas quatro alternativas para dolarizar sua carteira
A exposição a ativos e títulos em dólar pode aumentar a rentabilidade do seu portfólio.
Muitos investidores consideram arriscado ter uma carteira composta apenas por alternativas nacionais, tendo em vista que crises econômicas internas afetam diretamente o mercado. Diversificar seu capital em outras economias pode garantir mais segurança na hora de investir.
Os Estados Unidos têm a maior economia mundial e mesmo com o dólar em baixa, a moeda segue sendo a referência para muitos serviços e produtos no mundo todo, portanto pode ser uma boa opção dolarizar sua carteira.
Dolarizar a carteira
Quando você direciona parte do seu capital para o mercado externo, seus investimentos refletem as variações da moeda norte-americana. Além disso, a exposição em dólar permite aumentar a rentabilidade do seu portfólio.
O Brasil, como todos os outros países, está sujeito a mudanças na área de negócios e na economia, que impactam diretamente no valor dos ativos. Portanto, dolarizar seu portfólio evita sua exposição aos riscos do seu país, amenizando também seus prejuízos.
Veja a seguir quatro opções para dolarizar a sua carteira de investimentos.
1. Fundos de índice (ETFs)
Os ExchangeTraded Funds (ETFs) reúnem o capital de diversos investidores que possuem um objetivo em comum. Eles podem ser encontrados na Bolsa de Valores brasileira (B3). O principal foco do ETF é espelhar o desempenho de um índice no mercado, replicando a carteira teórica do índice escolhido. Saiba mais sobre eles aqui.
Quem ficará encarregado de montar o portfólio do ETF é o seu gestor, que deve ter um certificado permitindo sua atuação no mercado. Você terá que pagar uma taxa administrativa para esse profissional pelos seus serviços prestados. Normalmente as taxas desses fundos são menores, já que se tratam de uma gestão passiva (sem atuar a fim de superar o benchmark).
Quando você investir nas cotas dos ETFs ligadas a índices do exterior, você estará se expondo indiretamente a todos os ativos estrangeiros que constam no indicador, tornando sua carteira dolarizada.
2. BDRs
Os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) são como um certificado de depósito de valores mobiliários, que podem ser encontrados na bolsa de valores brasileira. Além disso, eles têm lastro em um investimento internacional. Saiba mais sobre eles aqui.
O funcionamento dos BDRs depende da instituição depositária escolhida, já que ela irá realizar os investimentos no exterior. Os investimentos são mantidos sob a guarda de um agente custodiante a fim de impedir que sejam negociados no mercado financeiro. Os BDRs são emitidos com lastro nesses investimentos financeiros e disponibilizados na B3.
Quem investe em BDRs possui um certificado atrelado ao investimento internacional e recebe todos os mesmos benefícios que o titular do ativo internacional recebe.
3. Fundos cambiais
Os fundos cambiais são focados em investir no mercado de câmbio e funcionam de forma parecida com o ETF, já que o capital desse fundo também fica sob a gerência de um profissional qualificado.
O gestor será responsável por adotar estratégias de investimento em ativos e derivativos atrelados ao dólar ou que acompanhem as oscilações do câmbio. Nessa modalidade, a taxa de administração é cobrada junto com a taxa de performance.
Cada fundo pode adotar uma estratégia, já que pode ter riscos e exposições diferentes. Por isso é necessário que o investidor avalie a situação e leve em consideração seu perfil para fazer a escolha certa.
4. Fundos internacionais
O objetivo desses fundos é investir em alternativas no mercado exterior, muitas vezes por meio de aportes em ações, títulos públicos e REITs (fundos imobiliários norte-americanos), índices, moedas, entre outros.
A composição da carteira deverá seguir as normas e estratégias escolhidas para o fundo e, assim como os outros fundos, é administrado por um gestor que é remunerado pela taxa de administração e, dependendo do caso, também de performance.
Os fundos internacionais podem ter estratégias agressivas, mas também podem ser mais conservadores, priorizando a segurança do capital dos seus cotistas.
E você, já dolarizou sua carteira de investimentos? Nos conte sua experiência!
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