Após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, colocar suas forças nucleares em alerta, com tropas russas tomando usinas nucleares na Ucrânia, a Europa se prepara para o risco de um incidente nuclear, segundo Andy Bounds, repórter do Financial Times, em reportagem publicada no Brasil pelo Valor Econômico. Há também, conforme fala de autoridades europeias, risco de uso de armas químicas e biológicas.

O alerta veio após os Estados Unidos alertarem que a Rússia poderia usar armas químicas na região da Ucrânia, além dos riscos de um vazamento radioativo se espalhar pelo continente. Em resposta às ameaças, a Comissão Europeia tem encorajado os países membros da União Europeia a estocarem pílulas de iodo, trajes de proteção e outros medicamentos utilizados após exposição a elementos radioativos e tóxicos.

Já Bruxelas criou, em setembro, a Autoridade Europeia de Preparação e Resposta a Emergências de Saúde (Hera). A ideia é que a entidade identifique possíveis emergências de saúde futuras para uma resposta rápida e coordenada.

A Hera poderá ativar financiamentos e lançar mecanismos de monitoramento, logística e aquisição de "antídotos" e matérias-primas para medicamentos - os quais o próprio órgão deve ter capacidade para produzir e atender a população.

O perigo da radiação

Vazamentos nucleares liberam iodo radioativo, que se concentra na glândula tireoide humana quando inalado, podendo levar ao desenvolvimento de câncer. Os comprimidos de iodeto de potássio, por sua vez, saturam a glândula com iodo, evitando a absorção da versão radioativa.

E você, acredita que a guerra na Ucrânia irá se espalhar pela Europa ou acredita que logo veremos um acordo de cessar-fogo? Conte para a gente nos comentários!