Líderes mundiais se reúnem no Fórum de Davos
A 51ª edição do evento não contará com a Rússia, que foi banida após a invasão à Ucrânia.
A 51ª edição do Fórum Econômico Mundial começou no domingo (22) e pela primeira vez desde a pandemia de covid-19 está sendo presencial, em Davos, na Suíça. O encontro deve reunir 2,5 mil participantes de todo o mundo.
A expectativa era de que todos os 50 chefes de Estados comparecessem ao evento presencialmente, mas foi informado que Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, irá participar de forma virtual.
A guerra no Leste Europeu e suas consequências geopolíticas, econômicas e sociais devem ser o foco desta reunião. É a primeira vez que a Rússia não irá participar do fórum, pois foi banida após ter invadido a Ucrânia.
Segundo especialistas, este pode ser um bom momento para os ucranianos debaterem sobre a reconstrução do país após o fim da guerra com a Rússia. Em apenas três meses, o conflito devastou a economia da Ucrânia e elevou a inflação em âmbito mundial.
De acordo com cálculos realizados por autoridades da União Europeia, o custo total da restauração da economia ucraniana já estaria por volta da casa dos trilhões.
"Em Davos, faremos tudo o que for possível pela Ucrânia e para apoiar sua recuperação", disse o fundador e diretor do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab.
Temas como a crise ambiental, desdobramentos da pandemia e inflação também serão debatidos no evento na Suíça.
Segundo Schwab, há muita inflação e muita desigualdade: "Nossa economia global está desequilibrada. Estes assuntos, assim como a crise alimentar, devem ser abordados em Davos, porque precisam de atenção imediata".
Fórum de Davos
O Fórum de Davos é conhecido por ser a plataforma internacional mais importante da economia. Nele, líderes econômicos, políticos, diretores de grandes empresas e alguns cidadãos comuns se reúnem para debater questões de importância mundial.
Brasil
Nesta edição, o Brasil será representado por Paulo Guedes, ministro da Economia, e Marcelo Queiroga, ministro da Saúde. Na agenda dos ministros estão previstas reuniões sobre crescimento sustentável, perspectivas da conjuntura econômica global e parcerias econômicas com a Ásia, Pacífico e América Latina.
De acordo com uma nota lançada pelo Ministério da Economia, "Guedes vai apresentar o Brasil como destino privilegiado para investimentos e como um país destacado para soluções de segurança energética e alimentar internacional".
O que você espera dos ministros brasileiros no Fórum de Davos? É um bom momento para o Brasil atrair capital estrangeiro? Conte para a gente!
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