Inflação dos EUA sobe além do esperado novamente; veja dados e expectativas
Com a alta generalizada de preços, risco de alta maior nos juros sobe.
A palavra "inflation" escrita em giz em um quadro preto. Imagem: Gerd Altmann/Pixabay.
O índice de preços de despesas de consumo pessoal excluindo alimentos e energia (PCE) dos Estados Unidos aumentou 0,6% no mês e 4,7% em relação ao ano anterior. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Departamento de Comércio dos EUA. Em Wall Street era esperada alta de 0,5% e 4,4%, respectivamente.
O PCE é a medida que o Federal Reserve (Fed) acompanha para medir a inflação e definir sua política de juros, devido à visão mais precisa do custo de vida que o índice traz. Com a alta além do esperado, o banco central terá mais trabalho para reduzir os preços de sua economia.
Se incluídos na conta os componentes voláteis de alimentos e energia, a inflação plena é ainda maior: 0,6% e 5,4%, respectivamente.
Se incluídos na conta os componentes voláteis de alimentos e energia, a inflação plena é ainda maior: 0,6% e 5,4%, respectivamente.
Grande parte do aumento da inflação de janeiro veio do aumento de 2% nos preços da energia, enquanto os preços dos alimentos aumentaram 0,4%; bens e serviços subiram 0,6%. Na comparação anual, os preços dos alimentos subiram 11,1%, enquanto os preços da energia subiram 9,6%.
Reação dos mercados
Os mercados despencaram após a divulgação do relatório, com os futuros vinculados ao Dow Jones Industrial Average caindo 1,06%, do S&P 500 recuando 1,23% e da Nasdaq 100 retraindo ainda mais, 1,75%.
Os gastos do consumidor também subiram além do esperado, saltando 1,8% no mês contra a estimativa de 1,4%. Mas a renda pessoal também subiu: 1,4%, acima da estimativa de 1,2%. Já a taxa de poupança pessoal aumentou para 4,7%.
Todos os números sugerem que a inflação acelerou no início do ano, o que deve levar o Fed a aumentar ainda mais as taxas de juros - e talvez em um ritmo maior, já que a última alta foi de 0,25 ponto percentual. No total, o banco central elevou as taxas de referência em 4,5% desde março de 2022, quando a inflação atingiu o nível mais alto em mais de 40 anos.
Reação dos mercados
Os mercados despencaram após a divulgação do relatório, com os futuros vinculados ao Dow Jones Industrial Average caindo 1,06%, do S&P 500 recuando 1,23% e da Nasdaq 100 retraindo ainda mais, 1,75%.
Os gastos do consumidor também subiram além do esperado, saltando 1,8% no mês contra a estimativa de 1,4%. Mas a renda pessoal também subiu: 1,4%, acima da estimativa de 1,2%. Já a taxa de poupança pessoal aumentou para 4,7%.
Todos os números sugerem que a inflação acelerou no início do ano, o que deve levar o Fed a aumentar ainda mais as taxas de juros - e talvez em um ritmo maior, já que a última alta foi de 0,25 ponto percentual. No total, o banco central elevou as taxas de referência em 4,5% desde março de 2022, quando a inflação atingiu o nível mais alto em mais de 40 anos.
A próxima reunião do Fed está marcada para daqui a menos de um mês, em 21 e 22 de março. Quais suas expetativas para os juros da maior economia do mundo? Comente com a gente!
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