Inflação dos EUA sobe 0,4% em fevereiro e chega a 6% ao ano
Resultado ficou em linha com as expectativas do mercado.
Um balão multicolorido subindo. Foto: Andrew Martin/Pixabay.
A inflação norte-americana (Índice de Preços ao Consumidor - IPC) avançou 0,4% em fevereiro - em linha com as expectativas de especialistas da Dow Jones -, informou nesta terça-feira (14) o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos (EUA). A alta coloca a taxa de inflação anual em 6%.
O núcleo do IPC - que exclui preços voláteis de alimentos e energia - subiu 0,5% em fevereiro e 5,5% em um ano.
Com esse resultado, o Federal Reserve (Fed) deve seguir aumentando a taxa de juros da economia norte-americana na próxima semana, como já era previsto - e apesar da recente turbulência do setor bancário nos últimos dias, que trouxe esperança de que o Fed interrompesse os aumentos nos juros.
A redução nos custos de energia - 0,6% no mês, 5,2% ao ano - ajudou a manter a leitura do IPC sob controle. Os preços dos alimentos subiram 0,4% ao mês e e 9,5% ao ano. Os ovos, que tiveram alta de 55,4% em relação ao ano anterior, caíram 6,7%. Os custos com moradia subiram 0,8% ao mês e 8,1% ao ano - e foram responsáveis por mais de 60% do aumento total do IPC, subindo no ritmo anual mais rápido desde junho de 1982.
Os preços dos veículos usados caíram 2,8% em fevereiro, 13,6% em 12 meses. Os veículos novos subiram 5,8% em 2022 e os seguros para automóveis subiram 14,5%. Vestuário subiu 0,8% no mês, enquanto os custos de serviços médicos diminuíram 0,7%.
O IPC mede uma ampla cesta de bens e serviços e é uma das várias medidas-chave que o Fed usa para formular a política monetária norte-americana. O relatório, juntamente com o índice de preços ao produtor que será divulgado na quarta-feira (15), serão os últimos dados de inflação antes da reunião do comitê de política monetária do Fed, que ocorrerá nos dias 21 e 22 de março.
A maioria dos mercados e especialistas segue esperando que o Fed aprove outro aumento de 0,25 ponto percentual (p.p) na taxa de referência dos fundos federais. Jeffrey Roach, economista-chefe da LPL Financial nos EUA, afirmou em entrevista ao site especializado CNBC que o Fed ainda deve priorizar a estabilidade de preços em detrimento do crescimento.
Inflação por setores
A redução nos custos de energia - 0,6% no mês, 5,2% ao ano - ajudou a manter a leitura do IPC sob controle. Os preços dos alimentos subiram 0,4% ao mês e e 9,5% ao ano. Os ovos, que tiveram alta de 55,4% em relação ao ano anterior, caíram 6,7%. Os custos com moradia subiram 0,8% ao mês e 8,1% ao ano - e foram responsáveis por mais de 60% do aumento total do IPC, subindo no ritmo anual mais rápido desde junho de 1982.
Os preços dos veículos usados caíram 2,8% em fevereiro, 13,6% em 12 meses. Os veículos novos subiram 5,8% em 2022 e os seguros para automóveis subiram 14,5%. Vestuário subiu 0,8% no mês, enquanto os custos de serviços médicos diminuíram 0,7%.
O IPC mede uma ampla cesta de bens e serviços e é uma das várias medidas-chave que o Fed usa para formular a política monetária norte-americana. O relatório, juntamente com o índice de preços ao produtor que será divulgado na quarta-feira (15), serão os últimos dados de inflação antes da reunião do comitê de política monetária do Fed, que ocorrerá nos dias 21 e 22 de março.
E você, o que espera da superquarta - quando são reveladas as novas taxas de juros dos EUA e também do Brasil -, na semana que vem? Conte para a gente!
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