EUA: inflação anual chega a 8,5% em março; saiba detalhes
O índice, pouco acima do esperado pelos especialistas, é o maior desde 1981.
A inflação norte-americana está em alta: os preços que os consumidores pagam em itens do dia a dia subiram, neste mês de março, para os níveis mais altos desde os primeiros dias do governo Reagan. Os dados são do Departamento do Trabalho dos EUA, divulgados nesta terça-feira (12).
O índice de preços ao consumidor (IPC), que mede uma ampla cesta de bens e serviços, saltou 8,5% em relação ao ano anterior, acima inclusive da já elevada estimativa do Dow Jones para o índice, que era de 8,4%.
Excluindo alimentos e energia, o núcleo do IPC aumentou 6,5% e ficou dentro da expectativa do mercado.
Os dados apresentam aumentos de preços que não eram vistos nos EUA desde a estagflação do início dos anos 80. O núcleo da inflação foi o mais alto desde agosto de 1982.
Para combater a inflação, o Federal Reserve (Fed) começou a aumentar as taxas de juros no último mês e deve continuar fazendo isso pelo restante do ano - e até 2023.
Os alimentos subiram 1% no mês e 8,8% no ano. Energia subiu entre 11% e 32% e o custo de moradia aumentou mais 0,5% no mês. Os preços das commodities, excluindo alimentos e energia, caíram 0,4%.
Vestuário e serviços - excluindo energia e assistência médica -, aumentaram 0,6% no mês. Transporte aumentou 2%, chegando a 7,7% ao ano.
Já as passagens aéreas saltaram 10,7% no mês, subindo 23,6% em relação ao ano anterior - em um movimento de recuperação pós-pandemia.
Reação do mercado à inflação americana
Apesar do aumento do custo de vida, os mercados estão reagindo positivamente ao relatório. Os futuros do mercado de ações subiram e os rendimentos dos títulos do governo caíram após a divulgação dos dados.
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