Escândalos envolvendo o Primeiro-ministro impulsionaram uma série de demissões.
O governo de Boris Johnson está passando por uma renúncia coletiva vinda de seus membros devido aos escândalos atrelados ao Primeiro-ministro do Reino Unido. A crise se agravou ainda mais com a renúncia dos dois principais ministros do país.
Renúncias
Na terça-feira (05), por meio de cartas publicadas nas redes sociais, os ministros das finanças, Risi Sunak, e da saúde, Sajid Javidk, anunciaram suas demissões indicando seu descontentamento com Johnson.
Hoje (6), foi divulgado que o ministro para Criança e Família, Will Quince, seguiu o mesmo caminho de seus colegas de trabalho, justificando ter recebido uma informação "imprecisa" quanto à nomeação de um político pelo Primeiro-ministro do Reino Unido.
"Obrigado por se encontrar comigo ontem à noite e por suas sinceras desculpas sobre os briefings que recebi antes da rodada de mídia de segunda-feira, que agora sabemos serem imprecisos", disse Quince em sua carta publicada nas redes sociais e destinada a Johnson.
"É com grande tristeza e pesar que sinto que não tenho escolha a não ser apresentar minha renúncia como Ministro da Criança e da Família", afirmou o mais novo agora ex-ministro em sua carta.
Na quinta-feira passada (30), outro membro do governo do Reino Unido também havia anunciado sua demissão após ser acusado de apalpar duas pessoas durante um jantar privado.
Chris Pincher não se declarou culpado, mas afirmou em uma carta destinada a Johnson que na noite em que ocorreu o episódio bebeu demais e que envergonhou a si e a outras pessoas.
O parlamentar conservador, do mesmo partido de Johnson, também deixou seu cargo de secretário particular parlamentar do Departamento de Transportes nesta quarta-feira.
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