BC reduz estoque de dólar e aumenta de yuan; entenda
Aumento na participação do yuan rendeu US$ 13,766 bilhões a mais em ativos em 2021.
Em 2021, o Banco Central (BC) aumentou a participação do yuan (moeda chinesa) nas reservas internacionais para 4,99%. Em comparação, no ano anterior esse percentual foi de 1,21%. Esse aumento resultou em US$ 13,766 bilhões de dólares a mais em ativos mensurados em yuan. Depois que os Estados Unidos bloquearam as aplicações da Rússia em dólares, o incentivo para aplicar na moeda chinesa cresceu.
Já a representação do dólar norte-americano caiu em 5,59 pontos percentuais em relação ao ano de 2020. Essa queda resultou na diminuição de US$ 15,276 bilhões de dólares em ativos.
O euro também sofreu uma queda de participação na reserva nacional, de 7,85% em 2020 para 5,04% em 2021, com uma redução de US$ 9,692 bilhões de dólares nesses papéis.
O BC aumentou ainda a fatia aplicada em libra esterlina, passando de 2,02% para 3,47% em 2021, tendo em vista que o Reino Unido está em um processo de aperto monetário mais avançado.
Em 2021, a autoridade monetária também resolveu voltar a aplicar em dólar canadense e australiano. Há algum tempo atrás, esses investimentos foram reduzidos a zero, já que ambos têm alta correlação com o real. Os dois países são produtores de commodities e vêm sendo usados como uma proteção de riscos inflacionários pelos investidores.
Em geral, os preços dos principais ativos investidos nas reservas brasileiras tendem a cair, devido à alta inflação global e a perspectiva de aumento de juros pelo Fed (banco central americano).
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