O Ibovespa encerrou esta terça-feira (11) aos 157.000 pontos, renovando o recorde histórico e emendando a 15ª sessão consecutiva de valorização, sequência inédita desde 1994. O avanço foi impulsionado pela melhora no humor internacional após o progresso nas negociações que podem encerrar o shutdown do governo norte-americano, somado ao otimismo com a política monetária brasileira e à desaceleração da inflação.

A combinação de fatores externos e domésticos criou um ambiente de apetite por risco. Nos Estados Unidos, o alívio político reduziu a aversão global a ativos emergentes, enquanto no Brasil a ata do Copom reforçou a percepção de que o Banco Central seguirá com cortes graduais na taxa Selic, favorecendo o mercado acionário.

Entre os destaques do dia, Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) sustentaram o movimento de alta, acompanhando a valorização das commodities no exterior. O setor financeiro também reagiu positivamente, com bancos de grande capitalização puxando o índice diante da expectativa de um ciclo prolongado de juros mais baixos.

Para os traders, a sequência de ganhos reforça a tendência de alta de curto prazo, mas acende o alerta para possíveis correções técnicas após 15 pregões positivos. Analistas destacam que o índice já rompeu resistências importantes, e a região entre 156.500 e 158.000 pontos deve ser observada como zona de consolidação.

O dólar acompanhou o otimismo e fechou em leve queda, refletindo a entrada de capital estrangeiro e o maior apetite por risco no mercado doméstico.

Com o fluxo externo firme e a perspectiva de um cenário econômico mais previsível, o Ibovespa segue testando novas máximas, e consolidando o Brasil como um dos principais destinos emergentes para investidores em busca de performance em 2025.