Morning Call - 31/05 - Votação do teto da dívida nos EUA, bolsas, câmbio e mais
Veja as notícias que movimentam a economia no Brasil e no mundo.
Brasil no radar
- Agenda
Nesta quarta-feira (31), aqui no Brasil, deve ser votada a MP dos Ministérios, que perde validade na quinta-feira (1).
Ontem (30), foi aprovado na Câmara o marco temporal de demarcação das terras indígenas. O texto, que será ainda analisado pelo Senado, era uma demanda dos ruralistas e sua aprovação é vista em Brasília como uma derrota do governo Lula. Leia o conteúdo completo sobre a votação em nosso site.
- Ibovespa e câmbio
O Ibovespa, índice que reúne as principais companhias listadas na B3, começou a quarta-feira com os futuros em tendência de baixa, acompanhando o ritmo mundial. Às 9h30, operava em queda de 0,42%, aos 109 mil pontos.
Na terça-feira (30), o dólar à vista subiu pela segunda sessão consecutiva e se firmou acima da linha de R$ 5,00 reais, em um dia marcado por tombo das commodities e fortalecimento da moeda americana em relação à maioria das divisas emergentes e de países exportadores de matéria-prima. Pesam sobre essas moedas a crescente perspectiva de aumento de juros nos Estados Unidos em junho e sinais de perda de fôlego da China.
Nesta manhã, o dólar está cotado a R$ 5,07 reais.
Mundo no radar
- Teto da dívida vai à votação nos EUA
Após semanas de discussões, o teto da dívida será votado hoje na Câmara dos Estados Unidos. Republicanos e democratas vão tentar chegar a um denominador comum para que o país não entre em default, o que seria dar "calote" mundial, deixando de pagar suas dívidas.
- Livro Bege
Nesta quarta, o mercado aguarda a divulgação dos dados do Livro Bege, relatório sobre as condições econômicas em cada um dos 12 distritos do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA. O documento pode reforçar as apostas para um novo aumento dos juros na economia norte-americana.
- Bolsas americanas
As bolsas norte americanas operam em queda nesta manhã. No fechamento deste conteúdo, o Dow Jones Industrial descia 0,40%, aos 32.9 mil pontos; o S&P 500 recuava 0,47%, aos 4.1 mil pontos e o Nasdaq 100 descia 0,48%, aos 14.2 mil pontos.
- PMI da China decepciona
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China recuou de 49,2 em abril para 48,8 em maio, conforme informou o Escritório Nacional de Estatísticas do país (NBS, na sigla em inglês). A contração sinaliza um novo arrefecimento do ímpeto na recuperação pós-pandemia.
O resultado ficou abaixo da previsão de analistas consultados pela FactSet, que previam PMI industrial de 49,5. Já o PMI de serviços desceu de 56,4 em abril para 54,5 em maio, segundo a fonte Dow Jones Newswires.
- Mercado europeu
Os mercados europeus operam em baixa nesta manhã, acompanhando o temor mundial pela falta de acordo nos EUA e com a desaceleração econômica apresentada com os dados da China. Às 9h40, os futuros do DAX recuavam 0,42%, aos 15,8 mil pontos; os do CAC 40 desciam 0,77%, aos 7,1 mil. O SMI estava próximo à estabilidade, com alta de 0,03%, aos 11,3 mil pontos.
- Bolsas asiáticas
As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada nesta quarta-feira (31), à espera da votação no Congresso dos EUA e após dados mostrarem que a fraqueza no setor manufatureiro chinês se aprofundou.
Liderando as perdas na região, o Hang Seng teve queda de 1,94% em Hong Kong, a 18.234,27 pontos, enquanto o japonês Nikkei caiu 1,41% em Tóquio, a 30.887,88 pontos, em um movimento de realização de lucros após renovar sucessivas máximas em mais de três décadas, o sul-coreano Kospi recuou 0,32% em Seul, a 2.577,12 pontos, e o Taiex apresentou modesta baixa de 0,26% em Taiwan, a 16.578,96 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto recuou 0,61%, a 3.204,56 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,44%, a 2.003,18 pontos.
Na Oceania, a bolsa da Austrália ficou igualmente no vermelho, após dados fortes da inflação doméstica impulsionarem expectativas de mais altas de juros no país. O S&P/ASX 200 recuou 1,64% em Sydney, a 7.091,30 pontos, amargando sua maior queda diária desde 10 de março. Com informações da Dow Jones Newswires.
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