Brasil no radar

• Últimas e agenda

Ontem, dia 3, o dia na bolsa brasileira foi marcado pela queda das varejistas. A ação da Magazine Luiza (MGLU3) caiu quase 8% antes do fechamento, cotada a R$ 1,83; Casas Bahia (BHIA3) teve baixa de 7,94%, a R$ 0,58; Petz (PETZ3) caiu 6,52%, cotada a R$ 4,30 e Assaí (ASAI3) recuou 4,25%, a R$ 11,49.

Nesta quarta-feira, 4, o foco é no PMI Composto e do setor de serviços do Brasil, que será divulgado nesta manhã pela S&P Global. O índice ficou em 50,6 na última medição e medidas abaixo de 50 significam retração na economia. Acompanhe nosso portal para saber o resultado.

Hoje à tarde o Banco Central divulga o Fluxo Cambial Estrangeiro.

Atenções também voltadas para as discussões e votação das mudanças na tributação de fundos exclusivos em Brasília (PL 4173/2023).

• Ibovespa e câmbio

O Ibovespa, índice que reúne as principais companhias listadas na bolsa de valores brasileira, está em alta nesta manhã. O índice busca se recuperar das perdas de ontem devido à aversão ao risco no exterior, uma reação negativa ao relatório JOLTs, que mostrou um mercado de trabalho ainda aquecido nos Estados Unidos - o que por sua vez pode indicar mais altas nos juros ou manutenção do nível já alto por mais tempo. Às 9h30, os futuros subiam 0,49%, aos 114.1 mil pontos.

Com sinal positivo desde a abertura, o dólar acelerou ao longo da tarde de terça, acompanhando a deterioração do ambiente externo, correndo até o nível de R$ 5,16 - maior valor de fechamento desde 28 de março (R$ 5,1648). Nos dois primeiros pregões de outubro, a divisa já acumula valorização de 2,54%.

O dólar, nesta manhã, está cotado a R$ 5,13.

Mundo no radar

• Últimas e agenda

Nos Estados Unidos, uma votação retirou Kevin McCarthy (do Partido Republicano) da presidência da Câmara dos Deputados dos EUA. Com isso, nenhuma lei poderá ser votada até a eleição de um novo presidente. Isso inclui as leis orçamentárias que precisam ser votadas até 14 de novembro para evitar um shutdown - o Estado deixando de pagar suas contas. No momento, não há candidato claro ou consenso para uma eleição.

Ainda nos EUA, os treasury bonds (títulos do Tesouro) renovaram alta na terça-feira, com a taxa de 10 anos chegando a atingir 4,8% e a taxa de 30 anos 5,0% - níveis que não eram praticados desde 2007.

Nesta manhã foi divulgada a Variação de Empregos Privados ADP nos EUA e o panorama foi bem abaixo do observado no JOLTs, com 89 mil, bem abaixo da projeção de 153 mil e apenas metade da medição anterior.

• Bolsas americanas

As bolsas norte-americanas começaram em alta nesta manhã.

Futuros às 9h30:

Dow Jones Industrial: +0,14%, aos 33 mil pontos;

S&P 500: +0,26%, aos 4.2 mil pontos;

Nasdaq 100: +0,41%, aos 14.6 mil pontos.

• Mercado europeu

Os mercados europeus começaram o dia mistos.

Futuros às 9h30:

STOXX 600 (índice pan-europeu): +0,45%, aos 445 pontos.

FTSE 100 (bolsa de valores de Londres, Inglaterra): -0,38%, aos 7.4 mil pontos.

DAX (bolsa de valores de Frankfurt, Alemanha): +0,28%, aos 15.2 mil pontos.

CAC 40 (bolsa de valores de Paris, França): +0,50%, aos 7 mil pontos.

FTSE MIB (bolsa de valores de Milão, Itália): +0,05%, aos 27.5 mil pontos.

Ibex 35 (bolsa de valores de Madri, Espanha): -0,10%, aos 9.1 mil pontos.

SMI (bolsa de valores de Zurique, Suíça): +0,52%, aos 10,8 mil pontos.

• Bolsas asiáticas

As bolsas asiáticas encerraram os negócios desta quarta-feira em forte baixa, acompanhando Wall Street. O índice japonês Nikkei caiu 2,28% em Tóquio, a 30.526,88 pontos, e o sul-coreano Kospi recuou 2,41% em Seul, a 2.405,49 pontos, ao retornar de uma sequência de feriados, enquanto o Hang Seng cedeu 0,78% em Hong Kong, a 17.195,84 pontos, e o Taiex registrou queda de 1,10% em Taiwan, a 16.273,38 pontos.

Na China, os mercados seguem fechados devido ao feriado da Semana Dourada.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou igualmente no vermelho hoje, terminando o pregão no menor nível em 11 meses. O S&P/ASX 200 caiu 0,77% em Sydney, a 6.890,20 pontos.

*Com informações da Dow Jones Newswires.

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