Ibovespa subiu 0,81% e recuperou os 110 mil pontos na quinta-feira.
Em um dia de instabilidade global no mercado financeiro, a moeda norte-americana aproximou-se de R$ 5,25 reais, fechando a quinta-feira (01) no maior valor em quase um mês. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,238 reais, com alta de R$ 0,037 centavos, ou seja, de 0,71%.
A cotação começou o dia em baixa, após a divulgação de que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,2% no segundo trimestre. No entanto, disparou após a abertura do mercado norte-americano.
A moeda norte-americana está no maior valor desde 3 de agosto, quando tinha fechado a R$ 5,27 reais. Em 2022, a divisa acumula queda de 6,06%.
Bolsa de valores
O mercado de ações também teve um dia de volatilidade, mas fechou a quinta-feira com ganhos. O índice Ibovespa, da B3, a bolsa de valores de São Paulo, recuperou-se da queda de quarta-feira (31) - e fechou aos 110.405 pontos, com alta de 0,81%.
O indicador operou em baixa na maior parte do dia, mas reagiu perto do fim da sessão, sustentado pelas ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa. Apesar da queda do petróleo no mercado internacional, as ações da estatal subiram porque investidores aproveitaram-se da forte queda da quarta-feira para comprarem os papéis.
Na quinta-feira, novos dados mostraram crescimento da manufatura norte-americana em agosto, o que elevou os receios de que o Federal Reserve (o Banco Central norte-americano) volte a elevar os juros básicos em 0,75 ponto percentual na reunião deste mês. Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.
O mercado global também reagiu à decretação de lockdown na região de Sichuan, um dos principais polos industriais da China, por causa do aumento de casos de covid-19. A notícia provocou queda no preço das commodities (bens primários com cotação internacional), pressionando o dólar e a bolsa no Brasil.
Nesta sexta-feira, às !4h20, o dólar era negociado a R$ 5,20 reais.