Entenda a carta de manifesto pela Democracia da USP

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Entenda a carta de manifesto pela Democracia da USP

Com ato de lançamento previsto para 11 de agosto, a carta já conta com mais de cem mil assinaturas, dentre elas, as de ministros aposentados do STF.

Foto: Andrys Stienstra/Pixabay.

A Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) preparou uma carta manifesto a favor da democracia. O material, que pode ser acessado aqui, reuniu mais de cem mil assinaturas em 24 horas de divulgação. 

Dentre os signatários do manifesto estão banqueiros, como Pedro Moreira Salles, Presidente do conselho administrativo do Itaú Unibanco, e os ministros aposentados do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Ayres Britto, Marco Aurélio Mello, Ellen Gracie e Sydney Sanches. A lista completa pode ser conferida aqui.

O lançamento do ato pró-democracia deve ocorrer no dia 11 de agosto, no Largo do São Francisco, em São Paulo.

O manifesto

O manifesto defende a democracia e as eleições. Nele, é indicada a presença de um "imenso perigo para a normalidade democrática''.

Segundo a "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!", os comentários que questionam a lisura do formato em que são realizadas as eleições no país - urnas eletrônicas - são infundados.

"Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o Estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais Poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional", consta no manifesto.

De acordo com a carta, a sociedade passa "por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições".

O manifesto da USP também fez questão de destacar que o modelo eleitoral brasileiro é um exemplo para o resto do mundo, sem nenhum registro de fraude até hoje.

"Nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo. Tivemos várias alternâncias de poder com respeito aos resultados das urnas e transição republicana de governo. As urnas eletrônicas revelaram-se seguras e confiáveis, assim como a Justiça Eleitoral", afirma a carta.

O ex-ministro Celso de Mello, um dos signatários da carta, disse, em outra carta na qual declinava o convite ao evento de lançamento por motivos de saúde, que o documento serve para "aqueles que respeitam a institucionalidade e que prestam fiel reverência à nossa Constituição reajam — e reajam sempre com apoio e sob o amparo da Lei Fundamental do Brasil — às sórdidas manobras golpistas, às sombrias conspirações autocráticas e às inaceitáveis tentações pretorianas de submeter o nosso país a um novo e ominoso período de supressão das liberdades constitucionais e de degradação e conspurcação do regime democrático".

E você, o que você achou do manifesto?

 

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Sexta, 18 Outubro 2024

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