Economistas, empresários e políticos declaram votos para o 2° turno
Maioria de apoios até o momento são para o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Após as eleições de domingo (02), na qual os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) lideraram a disputa para ocupar o cargo de presidente da república - resultando em um 2° turno - diversos políticos e economistas manifestaram seu apoio a cada um dos concorrentes. Veja a seguir os principais até o momento.
Posicionamento de políticos
Na quarta-feira (05), Simone Tebet (MDB), que disputou o cargo da presidência no primeiro turno, declarou seu apoio público ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No anúncio, a ex-candidata pediu que pontos importantes de seu plano de governo sejam levados em conta por Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, e reafirmou seu compromisso com a democracia.
Alguns políticos mais experientes como Ciro Gomes (Cidadania) e José Serra (PSDB) também se mostraram a favor do petista. Enquanto outros, como Michel Temer, assumiram uma posição de neutralidade.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB) também declararam seus votos em Luiz Inácio Lula da Silva.
Enquanto isso, os governadores do Distrito Federal, Paraná e Goiás (Ibaneis Rocha, do MDB; Ratinho Junior, do PSD; e Ronaldo Caiado, do União Brasil) informaram que planejam votar em Bolsonaro no 2° turno.
O ex-ministro de Bolsonaro e senador eleito pelo Paraná, Sérgio Moro (União Brasil), assim como os governadores eleitos de Minas Gerais e Rio de Janeiro (Romeu Zema do partido NOVO, Cláudio Castro do PL) e o ex-ocupante do cargo em São Paulo, Rodrigo Garcia, do PSDB, também declararam publicamente seu apoio ao atual presidente.
Posicionamento do empresariado e de economistas
O empresário Pedro Passos, acionista da Natura, afirmou que seu voto será alinhado ao de Simone Tebet, durante uma entrevista para o Valor Econômico: "Meu voto é pela democracia e contra o Bolsonaro (PL)". DE completou: "Lula respeitou as instituições e a democracia. Não o vejo quebrando as regras".
Dentre os apoiadores de Tebet, alguns escolheram não expor suas preferências políticas para o 2° turno. Candido Bracher, ex-presidente do Itaú Unibanco, disse ao Valor Econômico que ele e sua mulher, Teresa Bracher, não vão declarar voto, apesar de estarem orgulhosos do posicionamento da senadora.
Já o executivo João Nogueira Batista, conselheiro de empresas, também declarou seu voto em Lula. De acordo com ele, há um grupo que não se pronunciou publicamente, mas que pretende votar no ex-presidente.
Andrea Calabi, ex-presidente do Banco do Brasil, e Philippe Reichstul, ex-presidente da Petrobras - que também apoiaram a Tebet no 1° turno - anunciaram seus votos publicamente no candidato apoiado pela senadora, Lula.
"Nesse momento grave da história brasileira, o meu voto no segundo turno a favor da democracia e do respeito à constituição será para o Lula", informou Reichstul ao portal de economia.
Economistas importantes, como Pedro Malan, Edmar Bacha e Persio Arida — considerados pais do Plano Real — e Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central (BC), lançaram um comunicado declarando voto no candidato do PT, sob a justificativa de que com Lula ocorrerá uma "condução responsável" da economia brasileira.
E você, já decidiu seu voto? Quais são suas expectativas para o 2° turno? Conte para a gente!
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