O Nubank anunciou ao mercado a conclusão do processo de aquisição do capital social da startup americana Olivia Al Inc e, consequentemente, da Olivia AI do Brasil, na última segunda-feira (3).

A startup adquirida pelo banco foi criada em 2016, nos Estados Unidos, e é voltada para a educação financeira. A Olivia oferece soluções de controle financeiro para seus usuários por meio do uso de Inteligência Artificial. A startup chegou ao Brasil em 2019 e manteve sua proposta de atuar no país desenvolvendo serviços financeiros inteligentes.

Segundo o Nubank, o app Olivia ajuda as pessoas a gastarem melhor com base em seus hábitos financeiros, e a startup também oferece uma plataforma de Open Finance que usa inteligência artificial para criar melhores experiências e recomendações financeiras personalizadas.

"Com o talento do time da Olivia e a nossa infraestrutura escalável, conseguiremos levar aos clientes o que há de melhor em soluções personalizadas para suas necessidades", afirmou, em comunicado, David Vélez, fundador e CEO do Nubank.

De acordo com o banco digital, a aquisição da startup "permite integrar a plataforma e os serviços prestados pela Olívia com os produtos e serviços oferecidos pelo Nubank, bem como valer-se das capacidades estratégicas em ciência de dados e de um time altamente especializado, que vão permitir que o grupo Nubank continue criando e oferecendo produtos baseados em inteligência artificial".

Aquisições aceleradas

A aquisição da startup Olivia é a sexta realizada pelo Nubank desde 2020. Em 2021, o banco anunciou a aquisição da Easynvest, que passou a se chamar NuInvest; adquiriu também a Cognitect e integrou a equipe da Plataformatec. O banco digital também incorporou a plataforma de atendimento Juntos e a Spin Pay - empresa de soluções de pagamento para e-commerce.

A compra da Olivia ainda deve ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

Nubank na bolsa americana

Após abertura de capital na Bolsa de Nova York (NYSE) no final de 2021, o Nubank vem performando de maneira discreta. Esta semana as ações do banco passaram a ser cobertas por bancos estrangeiros como Morgan Stanley e Goldman Sachs com recomendação de compra e potencial de alta no preço-alvo das ações de 70%.