A Meta - que detém o controle do Facebook, Instagram e outras plataformas - apresentou um lucro de US$ 6,68 bilhões de dólares no segundo trimestre deste ano. Apesar de não reportar prejuízo, o resultado da empresa ficou abaixo dos US$ 10,39 bilhões de dólares conquistados em 2021 - queda foi de 36%.

Após a divulgação do desempenho da Meta, as ações no after-market - período extra para negociações na Bolsa de Valores após o fechamento do pregão - caíram 1,79%, a US$ 166,45 dólares.

Por ação, o lucro da Meta ficou em US$ 2,46 dólares, mas a expectativa dos analistas consultados pela Refinitiv era de um ganho de US$ 2,59 dólares.

A receita líquida da empresa esperada pelos analistas era de US$ 28,94 bilhões de dólares, porém, a Meta obteve um pouco menos: US$ 28,82 bilhões de dólares, uma queda de 1%.

Já a receita média por usuário - que é calculada dividindo a receita total da empresa pelo número de usuários - atendeu as expectativas dos analistas da Street Account, definida em US$ 2,94 bilhões de dólares. O resultado apresentado pela empresa foi de US$ 2,93 bilhões de dólares.

O Street Account também estimava 1,96 bilhão de usuários ativos diários, mas o resultado apresentado foi ainda maior: 1,97 bilhão. Mensalmente, o número correspondeu a 2,93 bilhões de usuários, ante 2,94 bilhões do consenso.

Com uma arrecadação de US$ 452 milhões de dólares em vendas e uma perda de US$ 2,8 bilhões de dólares no segundo trimestre, a unidade de negócios da Meta, Reality Labs - cuja função é desenvolver tecnologias relacionadas ao mundo de realidade virtual - teve a previsão de sua receita reduzida pela própria empresa.

A receita total projetada pela Meta para o terceiro trimestre gira em torno de US$ 26 bilhões de dólares, levando em conta a fraca demanda por publicidade do segundo trimestre.

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