Elon Musk volta atrás, mantém oferta por Twitter e quer criar "superapp"
Musk reafirmou a oferta pela rede social e twittou que deve comprá-la para acelerar a criação de um "aplicativo de tudo".
O acordo de US$ 44 bilhões de dólares de Elon Musk para comprar o Twitter segue de pé, segundo Bloomberg e Washington Post. A notícia, divulgada na terça-feira (5), vem na mesma semana em que Musk teria de depor no processo judicial do qual virou alvo após ter desistido da compra.
Também na terça-feira, Musk twittou que comprar o Twitter é um "acelerador para a criação do X, o aplicativo de tudo" - sem fornecer mais detalhes.
A fala de Musk insinua uma espécie de "superaplicativo", modelo popular na China e em outras partes da Ásia - lançados por empresas como a gigante chinesa de tecnologia Tencent.
Superaplicativos são espécies de apps que funcionam como um balcão único para todas as necessidades móveis. Por exemplo: pedir táxi ou comida e, ao mesmo tempo, fazer pagamentos e enviar mensagens - o que eliminaria a necessidade de vários aplicativos para diferentes funções.
O aplicativo chinês WeChat, administrado pela Tencent, é o maior superaplicativo do mundo atualmente, com mais de um bilhão de usuários. Nele, os usuários podem enviar mensagens, utilizar serviços bancários, fazer compras e pagar produtos online, jogar, postar vídeos, pedir um carro, entre muitas outras coisas.
O CEO da Tesla já havia expressado admiração pelo WeChat, chamando o aplicativo de "ótimo" durante uma reunião com funcionários do Twitter, em junho, e lembrou que não há equivalente do WeChat fora da China.
"E acho que há uma oportunidade real de criar isso", disse Musk aos funcionários, segundo o site CNBC. "Você basicamente vive no WeChat na China porque é muito útil e muito útil para sua vida diária. E acho que se pudéssemos conseguir isso, ou mesmo perto disso com o Twitter, seria um imenso sucesso", disparou o bilionário. Musk espera pelo menos um bilhão de pessoas usando o Twitter.
Até o momento, superaplicativos como o WeChat não decolaram em mercados ocidentais. E você, o que acha da ideia de um superapp no ocidente? Você utilizaria? Conte sua opinião para a gente aqui no site e nas redes sociais!
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