Bob Chapek, o CEO da Disney, nomeou nesta terça-feira (15) um executivo para liderar a estratégia da empresa no metaverso. O escolhido para a empreitada é Mike White, que já foi responsável pelas experiências e plataformas de consumo da Disney e agora será o vice-presidente sênior responsável pela "narrativa da próxima geração", conforme disse Chapek em um memorando aos funcionários da companhia.

O metaverso é um conceito de mundos virtuais dos quais é possível participar utilizando headsets de realidade virtual. Falamos mais sobre ele nesta reportagem.

O que se espera é que o metaverso crie uma nova onda de negócios na internet. O Facebook fez a maior aposta no mundo virtual até o momento, mudando seu nome corporativo para Meta e gastando mais de US$ 10 bilhões de dólares em desenvolvimento de hardwares e softwares de realidade virtual somente em 2021.

Mas apesar de todo o investimento e hype em torno do metaverso, a tecnologia ainda está longe de se tornar "realidade". Os executivos da Meta disseram que pode levar até 15 anos para realizar completamente sua visão de mundos imersivos.

O CEO da Disney ainda não definiu como a companhia planeja ganhar dinheiro com o metaverso, mas, segundo o recado enviado na terça-feira, a tarefa de White será "conectar os mundos físico e digital" ao entretenimento que pode ser proporcionado pela Disney.

"Hoje, temos a oportunidade de conectar esses universos e criar um paradigma totalmente novo de como o público experimenta e se envolve com nossas histórias", afirmou Chapek no comunicado.

Enquanto a Disney dá esse passo importante, todas as grandes empresas de tecnologia estão se interessando por novos tipos de fones de ouvido de realidade aumentada e virtual, segundo reportagem da CNBC.

A Meta afirmou que planeja lançar uma versão avançada de seu headset de realidade virtual ainda este ano. Já a Apple deve revelar seu fone de ouvido para o metaverso ainda este ano. A Microsoft já comercializa um headset de realidade aumentada, chamado HoloLens.

Ações da Disney podem ser adquiridas no Brasil por meio de BDRs, que explicamos como funcionam aqui. Elas são negociadas na B3 pelo ticker DISB34.

E você, o que acha do movimento da Disney? Acha que vale a pena investir em um mundo que ainda não existe? Compartilhe sua opinião nos comentários!

Disclaimer: O portal Money Now News não faz recomendações de investimentos, nem de compra nem de venda. As informações contidas em nossas reportagens não refletem a opinião do veículo, trazem fatos do universo econômico e replicam falas de pessoas com conhecimento e experiência no mercado. Se você não tem experiência, não opere.