Copa do Mundo: veja o quanto grandes marcas devem faturar!

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Copa do Mundo: veja o quanto grandes marcas devem faturar!

A SBF espera ganhar mais de R$ 250 milhões apenas com a venda de itens do evento.

Foto: Michal Jarmoluk/Pixabay.

A Copa do Mundo é um evento que reúne pessoas de todos os países e, por isso, muitas marcas aproveitam para faturar neste período. Em uma teleconferência, o grupo SBF - que controla a Centauro e a distribuidora oficial da Nike no Brasil, Fisia - disse ter estimado um ganho de mais de R$ 250 milhões de reais em vendas de itens da Copa do Mundo nos próximos meses.

Em um trimestre, do mês de abril até junho deste ano, as vendas brutas do grupo chegaram a R$ 1,8 bilhão de reais - com uma alta de 33% ante 2021.

Em uma entrevista para o site Valor Investe, o presidente Pedro Zemel explicou a estratégia: "esperamos aumento de fluxo e vendas, já ocorrendo desde o Dia dos Pais, e como conseguimos antecipar a venda da camisa da seleção brasileira, isso também ajuda, e ainda aproveitamos um pouco Dia das Crianças e Natal, pós-Copa".

Mas a rentabilidade do SBF caiu no segundo trimestre, e foi avaliada de forma negativa pelo Itaú BBA, por meio de um relatório.

Segundo o banco, a queda nos ganhos da empresa pode ser explicada por uma combinação de fatores: o aumento nas despesas devido à inflação, os investimentos em marketing e tecnologia e a migração da Fisia para uma operação de venda direta - pelo site da Nike e Outlets.

As margens de lucro da empresa foram reduzidas antes de juros, amortizações, impostos e depreciação em 2,9 pontos para 10,6%. Já a margem bruta sofreu uma queda de 0,8% ponto, e ficou em 45,8%.

O grupo afirmou que a margem Ebitda sentiu os efeitos da migração para os canais de venda direta e que a desvalorização cambial foi negativa. As despesas operacionais da empresa chegaram a R$ 515 milhões de reais, com um aumento de 41%.

A alta do dólar deixará as coleções mais caras?

Segundo o diretor financeiro José Salazar, as coleções de 2022 estão "hedgeadas", ou seja, protegidas contra a alta do dólar.

"Toda a coleção está 'hedgeada' para 2022, então não vemos impacto de variação do câmbio a partir de agora. Obviamente isso está em níveis diferentes, com o primeiro trimestre maior", explicou Salazar para o Valor Investe.

"Para 2023, caso haja uma variação grande para cima ou para baixo, se for para baixo isso vai para margem bruta porque não vamos reduzir preço. E se for para cima podemos aumentar preço", complementou o diretor.

E você, pretende adquirir itens relacionados à Copa do Mundo deste ano? 

 

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Segunda, 16 Setembro 2024

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