Brasil no radar

• Agenda

O Banco Central (BC) divulgará, nesta quinta-feira, dados do fluxo cambial e o Índice de Commodities (IC-Br).

O mercado repercute o corte de 0,50 ponto percentual nos juros da economia brasileira pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Com a decisão, os juros passam a 13,25% ao ano.

O comunicado após a reunião afirmou ainda que o colegiado espera realizar outros cortes semelhantes na taxa Selic, caso o cenário de desinflação siga como esperado.

• Balanços corporativos

Confira os resultados do 2º trimestre de 2023 programados para hoje:

• AES Brasil (AESB3)
• Alpargatas (ALPA4)
• Ambev (ABEV3)
• Bradesco (BBDC4)
• Banco Pan (BPAN 4)
• BR Properties (BRPR3)
• CCR (CCRO3)
• Cemig (CMIG4)
• Fleury (FLRY3)
• Log (LOGG3)
• Lojas Renner (LREN3)
• Petrobras (PETR4)
• Portobello (PTBL3)
• Tegma (TGMA3)
• Grupo Vamo (VAMO3)
  
  

• Ibovespa e câmbio

O Ibovespa, índice que reúne as principais companhias listadas na bolsa de valores brasileira, a B3, começou o dia em alta, após o corte de juros pelo Copom. Às 9h20, o índice subia forte, 0,90%, aos 122.2 mil pontos.

Após ter superado o nível de R$ 4,82 pela manhã, o dólar à vista arrefeceu o ritmo de alta ao longo da tarde e encerrou a sessão da quarta-feira cotado a R$ 4,8055, avanço de 0,33%.

Mundo no radar

• BoE sobe juros novamente

O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) decidiu elevar sua taxa básica de juros em 25 pontos-base, a 5,25%, após concluir reunião de política monetária nesta quinta-feira. O ajuste veio em linha com a expectativa de analistas consultados pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. A decisão sobre a alta do juro básico foi por 8 votos a favor e 1 contra. A única dirigente contrária, Swati Dhingra, votou pela manutenção da taxa em 5%.

• Bolsas americanas

As bolsas norte-americanas operam em baixa nesta manhã, ainda refletindo a baixa no rating dos EUA pela Fitch e o aquecimento do mercado de trabalho mostrado pelo relatório divulgado ontem. Agora, a expectativa por lá é pelo payroll, que será divulgado amanhã e trará mais dados sobre a economia do país.

Futuros às 9h20:

Dow Jones Industrial: -0,17%, aos 35.2 mil pontos;

S&P 500: -0,31%, aos 4.4 mil pontos;

Nasdaq 100: -0,47%, aos 15.2 mil pontos.

• Mercado europeu

Os mercados europeus também começaram o dia em baixa.

Futuros às 9h20:

STOXX 600 (índice pan-europeu): -0,69%, aos 458 pontos.

FTSE 100 (bolsa de valores de Londres, Inglaterra): -0,69%, aos 7.4 mil pontos.

DAX (bolsa de valores de Frankfurt, Alemanha): -0,86%, aos 15.9 mil pontos.

CAC 40 (bolsa de valores de Paris, França): -0,79%, aos 7.2 mil pontos.

FTSE MIB (bolsa de valores de Milão, Itália): -0,85%, aos 28.8 mil pontos.

Ibex 35 (bolsa de valores de Madri, Espanha): -0,09%, aos 9.3 mil pontos.

SMI (bolsa de valores de Zurique, Suíça): -1,03%, aos 11.1 mil pontos.

• Bolsas asiáticas

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira, com algumas delas pressionadas pelas fortes perdas que Wall Street sofreu na quarta, em reação ao rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Fitch. Os mercados chineses, porém, se fortaleceram após dados positivos do setor de serviços.

Liderando as perdas na Ásia, o japonês Nikkei caiu 1,68% em Tóquio hoje, a 32.159,28 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 0,49% em Hong Kong, a 19.420,87 pontos, e o sul-coreano Kospi cedeu 0,42% em Seul, a 2.605,39 pontos.

Na China continental, o dia foi de ganhos após pesquisa da S&P Global/Caixin mostrar que o PMI de serviços chinês aumentou para 54,1 em julho, superando as expectativas e contrastando com o fraco desempenho da manufatura doméstica. O Xangai Composto subiu 0,58%, a 3.280,46 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,27%, a 2.061,64 pontos.

Em Taiwan, não houve pregão nesta quinta devido a um feriado.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, também pressionada pelo "efeito Fitch" em Wall Street. Em Sydney, o S&P/ASX 200 caiu 0,58%, a 7.311,80 pontos. *Com informações da Dow Jones Newswires.

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