Inflação dos EUA e da zona do euro são divulgadas nesta sexta-feira (31)

Economiadados econômicos

Inflação dos EUA e da zona do euro são divulgadas nesta sexta-feira (31)

PCE dos EUA ficou abaixo do esperado, enquanto zona do euro segue aquecida. 

Uma carteira com euros. Bloco segue com inflação em alta. Foto: Frauke Riether/Pixabay.

A inflação norte-americana subiu um pouco menos do que o esperado em fevereiro. O núcleo do Índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE) - que exclui alimentos e energia - aumentou 0,3% no mês, conforme informou o Departamento de Comércio nesta sexta-feira (31). Em 12 meses, o núcleo do PCE aumentou 4,6%. Incluindo alimentos e energia, o PCE principal aumentou 0,3% mensalmente e 5% anualmente. 

Já na zona do euro, embora a inflação tenha diminuído devido à queda no preço da energia, as despesas básicas - como alimentação - atingiram um recorde histórico. A inflação no bloco de 20 membros chegou a 6,9% em março, de acordo com dados preliminares do Eurostat divulgados nesta sexta-feira. Em fevereiro, a inflação plena havia sido de 8,5%.

Na última reunião de política monetária do bloco, os juros foram aumentados em 0,5 p.p. pelo Banco Central Europeu (BCE), em busca pelo controle da inflação. Já o Federal Reserve (Fed) segurou o aumento de juros em 0,25 p.p, após os temores instaurados no mercado com a quebra de dois bancos (Silicon Valley Bank e Signature).

Próximos passos

Os dados de hoje irão influenciar as decisões de política monetária das próximas reuniões, tanto dos EUA quanto da União Europeia.

As negociações nas bolsas norte-americanas nesta manhã, após o relatório de inflação, indicam que o mercado dos EUA está dividido entre a expectativa de que o Fed eleve sua taxa de referência em mais um quarto de ponto percentual ou mantenha a taxa atual em seu próximo encontro, que ocorrerá em maio.

Já na Europa, com os preços ainda em disparada e um início de alta nos juros considerado tardio pela maioria dos especialistas de mercado, a situação é ainda mais delicada, com a inflação ainda em níveis perigosamente altos. Segundo o site especializado em economia CNBC, os dados não fornecem evidências fortes o suficiente para que o Banco Central Europeu possa considerar uma pausa em seu ciclo de alta de juros, que começou em julho.

Jack Allen-Reynolds, vice-economista-chefe de zona do euro na Capital Economics, afirmou em nota que é provável que o BCE continue aumentando as taxas, apesar da queda no número principal. Quanto, só saberemos na próxima reunião, no início de maio.

E você, o que achou dos resultados e o que espera da economia mundial nos próximos meses? Conte para a gente nos comentários!

 

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Sexta, 22 Novembro 2024

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