Índice de Preços ao Produtor acumula 26,57% de inflação em 2021
Das 24 atividades industriais analisadas pelo IBGE, 22 sofreram aumento.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados que revelam um aumento na inflação de quem produz. De acordo com o Índice de Preços ao Produtor (IPP), foi registrada uma inflação de 2,16% em outubro deste ano. Essa taxa é maior do que a do mês de setembro de 2021, que foi de 0,25%, porém menor do que a taxa de outubro de 2020, de 3,41%.
O índice medido no mês de outubro resultou em uma acumulação de taxas de inflação de 26,57% no IPP nos primeiros dez meses de 2021. Já em 12 meses, as taxas ficaram em 28,83%.
A maioria das atividades industriais teve alta de preços. De 24 atividades industriais analisadas pelo IBGE, 22 sofreram aumento. Os únicos dois setores que tiveram deflação - queda de preços - foram o de indústrias extrativas, com índice de -2,18% e o de produtos farmacêuticos e farmoquímicos, com deflação de -2,87%.
Bens intermediários foram os que tiveram a maior alta, de 2,94%. Logo atrás deles ficaram os bens de capital, com alta de 1,72%, bens de consumo semi e não duráveis, com 0,94% e bens de consumo duráveis com 0,93%.
Entre as maiores altas ficaram os produtos que contém álcool e refino de petróleo, que sofreram com 7,14% de inflação, produtos químicos, com 6,38%, metalurgia, com 2,82% e alimentos, com 0,75%.
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