Em comunicado, BCE afirma que setor bancário da zona euro é resiliente e possui capital e liquidez - mas não descarta ajuda ao setor.
"Projeta-se que a inflação permaneça muito alta por muito tempo. Portanto, o Conselho do BCE decidiu hoje aumentar as três principais taxas de juros do BCE em 50 pontos base", afirmou o BCE em comunicado. O movimento eleva a taxa principal do banco para 3%.
E os bancos europeus?
Acerca da crise, o comunicado com a decisão afirma que "o setor bancário da zona euro é resiliente, com fortes posições de capital e liquidez". As autoridades do BCE enfatizaram ainda que a situação na Europa é diferente da dos Estados Unidos, porque há menos concentração de depósitos, além de fluxos de depósitos que "parecem estáveis" e bancos bem capitalizados.
As pressões iniciais sobre o setor bancário surgiram na semana passada, após a insolvência do Silicon Valley Bank. O evento desencadeou o colapso das subsidiárias internacionais do banco, levantando preocupações sobre as próximas altas de juros pelos bancos centrais das principais economias mundiais envolvidas.
A decisão sinalizou ainda que o banco está pronto para fornecer liquidez aos bancos, se necessário. O comunicado ocorre em meio à turbulência no setor bancário, iniciada com a quebra de dois bancos nos EUA e que, posteriormente, contagiou o mercado europeu. As ações do Credit Suisse caíram até 30% no intraday, e todo o setor bancário europeu encerrou a sessão de quarta-feira com queda de cerca de 7%.
Acerca da crise, o comunicado com a decisão afirma que "o setor bancário da zona euro é resiliente, com fortes posições de capital e liquidez". As autoridades do BCE enfatizaram ainda que a situação na Europa é diferente da dos Estados Unidos, porque há menos concentração de depósitos, além de fluxos de depósitos que "parecem estáveis" e bancos bem capitalizados.
A quinta-feira trouxe algum alívio para o setor bancário, após o anúncio de que o Credit Suisse tomará empréstimos de até 50 bilhões de francos (mais de R$ 284 bilhões de reais) do Banco Nacional Suíço.
As pressões iniciais sobre o setor bancário surgiram na semana passada, após a insolvência do Silicon Valley Bank. O evento desencadeou o colapso das subsidiárias internacionais do banco, levantando preocupações sobre as próximas altas de juros pelos bancos centrais das principais economias mundiais envolvidas.
E o Federal Reserve?
Na semana que vem, entre 21 e 22 de março, será realizada a reunião do comitê de mercado aberto (FOMC) do Fed, que decide os juros da economia norte-americana. O Goldman Sachs ajustou suas expectativas para o evento: o banco agora antecipa um aumento de 25 pontos-base, ao invés dos 50 previstos anteriormente pela instituição.
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