Precificar o trabalho é uma dúvida é comum entre profissionais sem carteira assinada.
Andrea Avedissian, especialista em marcas da Zippi, fintech que oferece capital de giro para microempreendedores, explica estratégias para precificar.
1. Descubra seu perfil
Imagine dois profissionais autônomos diferentes, um com dois anos de experiência e outro com dez, os dois na mesma área. Com certeza, se o segundo se manteve atualizado, ele tem algumas vantagens. Por isso, o reconhecimento do perfil profissional faz a diferença. Nesse cenário, é importante entender se você é um profissional que tá engatinhando, se anda sem apoio ou se já corre sozinho. Isso é, em que nível você está e se tem pouca ou muita experiência.
1. Descubra seu perfil
Imagine dois profissionais autônomos diferentes, um com dois anos de experiência e outro com dez, os dois na mesma área. Com certeza, se o segundo se manteve atualizado, ele tem algumas vantagens. Por isso, o reconhecimento do perfil profissional faz a diferença. Nesse cenário, é importante entender se você é um profissional que tá engatinhando, se anda sem apoio ou se já corre sozinho. Isso é, em que nível você está e se tem pouca ou muita experiência.
2. Olhe para a concorrência
Agora é hora de olhar para concorrência. Para isso, busque referência em outros profissionais do seu nível. Vale olhar em portais especializados na sua área, grupos de Facebook, LinkedIn, sites de sindicatos e perguntar para quem já está nesta jornada também. Quanto mais informação, melhor.
3. Defina quanto quer ganhar
Não saber quanto cobrar pelo serviço como autônomo é comum, mas é preciso saber o quanto você quer ganhar. Até porque se você não souber, com clareza, o quanto você precisa para se sustentar, fica difícil entender quanto você deve trabalhar para atingir a sua meta.
4. Saiba o valor da sua hora
Geralmente, quem é prestador de serviço faz cálculos usando a hora de trabalho como um guia. Então, depois que você já pensou em quanto quer ganhar por mês, fica mais fácil fazer essa conta. Digamos que você quer ganhar R$ 3 mil por mês, trabalhando 8h por dia, de segunda a sexta. Com esses números é só fazer a conta: multiplicando 8h de trabalho por 5 dias, você chega a 40h na semana. Usando esse último número para somar as horas de um mês inteiro de trabalho, chegamos a 160h. Pronto, agora é só pegar os R$ 3 mil e dividir por 160. A sua hora vai custar R$ 18,75.
Agora com o valor da sua hora, veja quanto tempo você leva ao executar cada serviço oferecido. Por aí dá para ter uma noção mais ou menos de quanto cobrar. Entretanto, esse ainda não é o valor final que você vai passar para seu cliente, pois ainda tem o custo para conseguir trabalhar.
5. Calcule seus custos
Pronto, agora que já tá definido quanto você quer ganhar por mês e o valor da sua hora, chegou a vez dos custos. Isso varia muito em relação a cada profissão. Por exemplo, se você é fotógrafo, existem custos de manutenção com equipamentos, programas para edição de fotos, internet, material de escritório e locomoção para fazer os ensaios. Tudo que sai da sua carteira, entra nessa conta. Além disso, não esqueça de incluir também os impostos que você vai precisar pagar todo mês. Um exemplo é a contribuição ao INSS como autônomo ou MEI para ter direito à aposentadoria e outros benefícios sociais.
6. Estude o assunto
Se, por acaso, você ainda não estiver 100% confiante sabendo quanto cobrar por serviços como autônomo, vá mais a fundo e faça cursos, por exemplo, o de Formação do Preço de Venda do Sebrae: é graça, online e serve tanto para quem tá começando, quanto pra empreendedores mais experientes.
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